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Meu entusiasmo assustou

fazer-emoticons-para-mensagensEu estava numa de deputados falando sobre a eleição presidencial nos Estados Unidos. Um deles dizia que a votação americana demora porque em cada estado o povo vota para presidente e em outras questões pertinentes a suas regiões. E nesta eleição uma das causas em votação era a legalização das drogas. “Putz, excelente ideia!”, eu disse e, de imediato, todos me olharam com cara de espanto. Ninguém entendeu meu entusiasmo, certamente concluindo que eu achava uma boa ideia a legalização das drogas. Diante do susto deles, rapidamente expliquei a minha colocação. Me referia a incluirmos plebiscitos nos pleitos eleitorais no Brasil. Então, sempre que houvesse eleição, poderíamos também ter esse momento de cidadania, em que o povo pudesse exercer a sua participação e opinar sobre outros temas importantes para o país. Inclusive, essa é uma das propostas oficiais do nosso partido, que está se reposicionando, mas, é bom deixar bem claro, que não vamos defender a legalização das drogas, pelo contrário, defenderemos justamente o plebiscito, para que a população decida todas essas questões polêmicas.

 

2016 vai fechar com chave de ouro

Se 2015 já foi um ano de grandes conquistas para o PTN, elegendo quatro deputados federais e dezenas de estaduais pelo Brasil afora, este 2016 vem coroar todo um planejamento, feito com muito esforço e dedicação, horas de sono perdida, muita saliva, suor e sola de sapato. Começamos com o aumento de nossa bancada na Câmara, saltando para 13 deputados, todos atraídos por nossa proposta de uma política diferente, mais democrática, mais transparente e mais participativa. E agora, passadas as eleições municipais, obtivemos um dos mais expressivos resultados da história do nosso partido e até mesmo da política nacional, consagrando-nos como a agremiação partidária que mais cresceu nas urnas municipais, com mais de 2 milhões de votos, 31 prefeituras e 763 vereadores.

rogerio-lins-prefeitoAs eleições fecharam com chave de ouro, com jovens como Igor Soares, 35 anos, tornando-se prefeito de Itapevi e agora com Rogério Lins, 38 anos, eleito prefeito de Osasco, a maior cidade da região oeste da Grande Paulo, com 700 mil habitantes e 9º PIB do país. Rogério (que já havia vencido o primeiro turno) obteve a maior votação da história eleitoral da cidade, com 218.779 votos (61,21%) no segundo turno. Em São Paulo, minha base eleitoral, também fizemos prefeito em Dracena (Professor Juliano Brito Bertolini), além de um vereador na Capital, o Dr. Milton Ferreira. Resultados esses que, como já disse aqui diversas vezes, nos dão a certeza que estamos no caminho certo, atraindo, principalmente, os jovens, que aprovam a nossa maneira de fazer política, democratizando a democracia e dividindo com os cidadãos as principais questões para construir o novo Brasil. E vem mais coisas boas por aí!

 

Renovação pegou

Estou mergulhada na campanha eleitoral à Prefeitura de Osasco, que tem o nosso candidato Rogério Lins liderando o segundo turno. E, felizmente, essa onda de renovação política pegou nestas eleições municipais. Exemplo disso foi a vitória de João Dória, no primeiro turno, para prefeito de São Paulo. É impressionante o número de caras novas eleitas em todas as cidades, tanto nas prefeituras quanto nas câmaras dos vereadores. Em Osasco, o Rogério é um exemplo disso. Ele tem 38 anos, vereador por dois mandatos, foi o candidato mais votado na cidade para deputado federal e, agora, está lutando contra tudo e contra todos. O povo de lá também está cansado dos mesmos de sempre e demonstra que vai dar oportunidade para político novo. O Rogério tem grande chance de ganhar. Muita gente não acreditava na candidatura dele, e isso tem sido o mais gostoso desta campanha. A minha campanha para a deputada foi assim e a do Rogério está sendo igual. Até o primeiro turno, todas as pesquisas o colocavam em terceiro lugar, mas no dia da votação ele saltou pra primeiro. É muito boa essa renovação política, com muitos jovens eleitos prefeitos e vereadores. Isso é fundamental, porque eles vão atrair a juventude para dentro da política. Afinal, são os jovens que vão comandar esse País em breve, certo?

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João Dória e Rogério Lins fazem parte da renovação política

Explodindo de felicidade

Nossa, amigos, preciso dividir com vocês a minha alegria com o resultado das eleições municipais. Estou explodindo de felicidade porque o meu PTN fez bonito, muito bonito mesmo em todo o Brasil. Não foi fácil, todos trabalharam muito, se empenharam dia e noite para levar nossas propostas diretamente ao eleitor. E o resultado foi maravilhoso. Vocês sabem qual o partido que mais cresceu das eleições municipais de 2012 para agora? O PTN. Um salto de 150%, de 12 prefeituras que conquistamos há 4 anos para 30 prefeitos agora, totalizando 667.627 votos. E podemos subir ainda mais. Elegemos também 763 vereadores no Brasil, com total de 2.189.445 votos. Para um partido que ingressou em 2015 na Câmara dos Deputados com quatro parlamentares e, um ano depois, já tinha 13, o resultado destas eleições municipais comprovam que estamos no caminho certo, com nossa política transparente, participativa e em defesa da democracia direta. Só em São Paulo elegemos dois prefeitos, Igor Soares (com 66,39% dos votos válidos) em Itapevi e Professor Juliano Brito Bertolini (62,03% dos votos válidos), em Dracena. Vencemos também o primeiro turno em Osasco, com o Rogério Lins, vereador por dois mandatos, e estamos bem perto de conquistar a Prefeitura desta cidade, que é a maior da região Oeste da Grande São Paulo, com 700 mil habitantes e tem o 9º PIB do País. Vamos ainda disputar o segundo turno em Duque de Caxias (RJ), com o Dica. Também elegemos o Dr. Milton Ferreira (com 20.739 votos) vereador em São Paulo. Fizemos vereadores também em BH, Manaus, RJ, Salvador, Goiânia, Curitiba, Fortaleza, Manaus e Natal.

Fantástico! Números que me dão a certeza que o nosso projeto conquista a cada dia mais e mais adeptos, que aprovam a nossa maneira de fazer política, com o avanço da democracia e dividindo as principais questões do Brasil com a população, devolvendo a ela o seu direito de participar e opinar.

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Igor Soares venceu a eleição para prefeito em Itapevi

Flashes da realidade

Esta semana fomos dos 40 graus para menos alguma coisa (rs). Nesta época de campanha, a gente tem visitado quase todos os municípios do Estado. Estive em São José do Rio Preto, onde participei de uma carreata, sob um sol escaldante, tipo deserto do Saara. Quase morri desidratada de tanto calor. Meus pés ficaram bicolor (branco e bronzeado), com a marca dos sapatos. Ontem, ao contrário, estive em Rio Grande da Serra, ao pé da Serra do Mar, e a sensação térmica era de menos 1 grau. Estava muito frio. Imaginem em cima de uma carroceria, percorrendo as ruas desse município do Grande ABC? Quase congelei, um vento frio à beça, tanto que tive de me abrigar atrás do prefeito Gabriel Maranhão. É, pensam que vida de político é fácil? A gente tem de encarar cada uma! Nesta semana, aliás, testemunhei um monte de coisas. Bem no instante em que o líder de uma comunidade me dizia sobre o alto índice de atropelamentos por causa da falta de um alambrado cercando uma quadra pública, um rapaz foi atropelado quando corria atrás da bola que caiu na avenida. Num outro dia, duas adolescentes se aproximaram de mim e pediram para ajudá-las a ter uma casa. Elas moram num barraco de madeira em um núcleo habitacional da Capital. Comovente! Elas podiam estar pedindo uma bicicleta, uma roupa nova, um celular, mas não, querem uma moradia digna. Esses são apenas dois flashes do retrato de nossa São Paulo, do nosso Brasil. Como eu sempre falo, todo mundo deveria conhecer mais de perto a nossa realidade, e se unir para mudarmos isso.

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Me protegendo do frio nas costas do prefeito Gabriel Maranhão

O jogo baixo das campanhas

Como presidente nacional do PTN e deputada federal, tenho viajando muito nesta época de campanhas eleitorais municipais.  E como o objetivo deste blog é contar, sempre de maneira transparente, os bastidores da política, preciso retratar isso para vocês: quanta sacanagem existe em época de eleições. Infelizmente, se não tivermos discernimento, facilmente seremos enganados. Para que tenham uma noção do que ocorrer, em cidades onde não têm sinal retransmissor de TV, e, portanto, não passa o horário eleitoral gratuito local, os jornais se tornam o principal meio de divulgação das campanhas. Só que têm prefeitos que ‘compram’ espaço, usando do seu poder como anunciante do impresso, já que é comum as administrações públicas ‘descarregarem’ nos jornais publicidade paga ao longo de todo o mandato. Assim, raramente na imprensa local é publicado algo que desabone a gestão, pelo contrário, só sai notícia ‘boa’ nesta época eleitoral. E quando não há nada para enaltecer o chefe do Executivo que concorre à reeleição ou alguém que a situação apoia, são publicadas pesquisas pesquisas-fraudadaseleitorais fraudadas, com números manipulados, apostando que o eleitor indeciso acabará votando em quem lidera a corrida eleitoral. Então, rodando o interior do Estado me deparei com candidatos ‘comprando’ pesquisas para ludibriar o eleitorado e ‘plantando’ na imprensa notícia mentirosa. Aliás, chegam até pagar pessoas para fazerem boletim de ocorrência de tudo o que se pode imaginar só para ter em mãos algo para desmerecer o adversário. É muita baixaria, é um jogo sujo demais, dá raiva ver esse jeito de fazer política. Eu, que entrei na política há pouco tempo e ainda me considero uma caloura, estou muito revoltada com tudo o que andei vendo por aí. Resvalou até em mim, espalhando coisas que eu não fiz. É fogo isso, é de embrulhar o estômago. É preciso ter sangue de barata gigante para conviver com isso.

A realidade de perto

Estou em ritmo alucinado de agenda eleitoral. Como teremos dentro de duas semanas as eleições municipais, os deputados federais estão em suas bases estaduais para apoiar seus candidatos a vereador e a prefeito. Seus eleitores pedem essa presença. E eu gosto de estar no corpo a corpo, de estar perto dos meus candidatos, participando da divulgação de suas propostas junto à população. Quem acompanha meu Facebook sabe dos meus deslocamentos de campanha. No fim de semana estive em São José do Rio Preto, passando por Nova Granada e Onda Verde, hoje fui para Palestina, Santa Fé do Sul e por aí vai. É uma cidade atrás da outra. O interessante dessa maratona de compromissos é que a gente vê muita coisa, aprende muita coisa. É muito importante ter essa noção da realidade de cada povo, de cada município. Recentemente, fiz agenda com uma candidata nossa à Câmara de São Paulo, a Samantha Constanza, que defende a causa animal. Fomos no Centro de Zoonoses de Santana, na Capital paulista. Ali, ouvindo as pessoas falarem, tive ‘ene’ ideias de projetos em defesa dos animais. Projetos maravilhosos. Já me deparei com inúmeras outras propostas, para transporte escolar, deficientes físicos e canalização de córregos, este por meio de emenda parlamentar. É tanta coisa que o nosso Brasil precisa, que nossas cidades precisam, que profissionais das mais variadas categorias precisam. E a gente só toma conhecimento disso quando sai do gabinete. Está sendo muito proveitoso estar nessas atividades eleitorais, embora seja bem cansativo, sem tempo pra nada. Agora mesmo vou ficar quatro dias sem ver meus filhos, mas é muito gratificante conhecer o real de nosso Estado, de nossos municípios, de nossa gente. Acho que todo mundo deveria passar por essa experiência, vendo de perto a nossa realidade.

Participando da campanha eleitoral na cidade de Palestina, Interior de SP

Sola, saliva e suor. E sem voz!

Essa época de eleições municipais está me enlouquecendo. Até parece que sou candidata. Tenho viajado o Estado de São Paulo, cada dia em um, dois e até três municípios, não tenho parado um minuto sequer. Como presidente nacional do PTN, já gravei mais de 200 vídeos de apoio, num dia só foram mais de 30, fiquei sem voz. Imagina, na eleição de 2014 tinha de cuidar de minha campanha, mas agora é preciso cuidar, dar assistência, estar bem próxima da campanha de todos os nossos candidatos a vereador e dos nossos candidatos a prefeito, não só em São Paulo, mas em todo o Brasil. Tem sido um período eleitoral bem atípico, porque todo mundo está sem dinheiro, todo mundo querendo ajuda de tudo quanto é lado, mas não tem. Essa lei eleitoral, modificando uma série de coisas, alterou as regras políticas nestas eleições e o trabalho tem sido triplicado, sinto-me de volta a 2014, quando eu estava em campanha para o Congresso. Muita sola, muita saliva e muito suor… e sem voz!

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Estive em Praia Grande, levando meu apoio ao vereador Vitrolinha

Minha primeira vaia

Em Brasília, o retorno do recesso foi bem parado. É ano eleitoral. Realmente, a gente tem de trabalhar para unificar as eleições, porque para tudo mesmo! Chamaram sessão na segunda-feira, mas não se votou nada. Na terça, foi a mesma coisa. É só gastar dinheiro para os deputados ficarem em Brasília, sem agenda legislativa. E isso é muito ruim, porque quem paga esse custo é o povo, um desperdício de dinheiro com passagem aérea, deslocamento, alimentação para nada. Infelizmente! Em contrapartida, as atividades nos Estados estão intensas. Muitas convenções partidárias. Viajando por todo São Paulo, não parei um minuto. Quem acompanha minhas redes sociais tem visto. Recebi até a primeira vaia na minha vida política. Foi em Ferraz de Vasconcelos. Sai de uma convenção em Poá e fui para a cidade vizinha, Ferraz. Geralmente, sou a última a falar em público, mas, mal cheguei, já me deram o microfone. A convenção estava lotada, agitada, um barulho ensurdecedor. Estava com muita dor de cabeça, dia inteiro trabalhando, muita cansada, muito calor, a temperatura no local superlotado, acredito, beirava 40 graus. Sufocante! Nesse cenário todo, chamei Ferraz de Poá por duas vezes. A reação da plateia foi imediata: vaia. Pedi desculpas. Errar é humano. Só quem sabe ou acompanha de perto essa vida doida que a gente leva, entende minha gafe! Enfim, vivendo e aprendendo, né, gente? (risos)

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Explosão de alegria

Olha, deveria haver um concurso de nomes de candidatos mais engraçados e pitorescos. Seria indelicado de minha parte citar os que já vi, mas é cada um mais engraçado que o outro. Só estando nas convenções para ver. E convenção é uma grande festa. O incômodo, pra mim, é pegar o microfone e falar em meio ao som de cornetas, apitos, gritos de apoio, uma barulheira só. É impossível alguém te ouvir. Nem eu me escuto! Convenção é isso mesmo, uma explosão de alegria! Quem nunca foi, deveria ir para ver, parece arquibancada em dia de clássico de futebol!

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