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Sola, saliva e suor. E sem voz!

Essa época de eleições municipais está me enlouquecendo. Até parece que sou candidata. Tenho viajado o Estado de São Paulo, cada dia em um, dois e até três municípios, não tenho parado um minuto sequer. Como presidente nacional do PTN, já gravei mais de 200 vídeos de apoio, num dia só foram mais de 30, fiquei sem voz. Imagina, na eleição de 2014 tinha de cuidar de minha campanha, mas agora é preciso cuidar, dar assistência, estar bem próxima da campanha de todos os nossos candidatos a vereador e dos nossos candidatos a prefeito, não só em São Paulo, mas em todo o Brasil. Tem sido um período eleitoral bem atípico, porque todo mundo está sem dinheiro, todo mundo querendo ajuda de tudo quanto é lado, mas não tem. Essa lei eleitoral, modificando uma série de coisas, alterou as regras políticas nestas eleições e o trabalho tem sido triplicado, sinto-me de volta a 2014, quando eu estava em campanha para o Congresso. Muita sola, muita saliva e muito suor… e sem voz!

vitrolinha campanha

Estive em Praia Grande, levando meu apoio ao vereador Vitrolinha

Bolsa Família vai mudar

bolsa familiaEm tempos de contenção de gastos e recursos federais mal fiscalizados, o governo vai mexer no Bolsa Família. Não, não vai acabar com o programa nem abandonar quem realmente precisa desse auxílio social. Como todo mundo está careca de saber, tem um ralo enorme por onde esse benefício ‘escorre’ e cai em mãos indevidas, que se aproveitam de brechas na fiscalização para fraudar o programa. Olhem isso, gente: o Ministério Público Federal divulgou em junho deste ano levantamento mostrando que o Bolsa Família pagou mais de R$ 2,5 bilhões entre 2013 e 2014 para quase 600 mil servidores públicos, 318 mil empresários (alguns deles tinham feito doação para candidatos que disputaram campanhas eleitorais) e para 89 mil pessoas que o MP descobriu estarem mortas há anos. Lamentável! Por isso, é preciso mudar urgentemente as regras de cadastramento e ser muito mais criterioso na hora de conceder o benefício. O decreto em elaboração, e que pode entrar em vigor no ano que vem, irá cruzar as informações dos beneficiários em seis bases de dados para evitar declarações falsas. Como o valor recebido é variável, conforme o número de pessoas numa família, uma das medidas pode ser a exigência, já no ato de inscrição, que todos os membros tenham CPF. Isso evitará que uma pessoa seja cadastrada em duas ou mais famílias diferentes. A Caixa Econômica, que valida a inscrição no programa, pode vir a providenciar esse documento aos menores de idade. Hoje, o Bolsa Família atende cerca de 50 milhões de brasileiros. Desde maio, quando Temer assumiu interinamente a presidência da República, já foram feitos 916 mil cancelamentos.

 

Experiência transformadora

Fim de semana participei de uma experiência profundamente transformadora, e me deu enorme vontade de compartilhar com vocês, meus amigos. Assim como mudou a minha vida, acho que posso ajudar muitas pessoas com este relato tão íntimo que faço aqui, agora. Participei de um treinamento intensivo de inteligência emocional. Eu, que sempre fui determinada, confiante, com a autoestima lá em cima, jamais pensaria que viesse a precisar dessa descoberta, mas a vida me levou para a experiência do fim de semana. Percebo agora o que fui fazer lá. E o que estou fazendo dentro da política. Qual a minha missão nesta vida? INCRÍVEL!

Sou filha de um pai que sonhava demais ter um filho homem. Sou a primeira das duas meninas que ele teve. O sentimento de rejeição paterna por ser mulher estava dentro de mim, sem que eu percebesse. Jamais me senti com qualquer tipo de medo ou rejeitada, afinal sempre fui muito amada por minha família. Mas, foi este medo, escondido lá nas profundezas do subconsciente, que me fez lutar e mostrar, para mim e para meu pai, que eu poderia ser muito maior do que qualquer homem. Foi este medo inconsciente que me deu força e garra para chegar onde cheguei. Política é uma posição ainda hoje muito masculina. A presença feminina é bem pequena e, por isso, escolhi inconscientemente estar lá, para mostrar a aquele que me ‘rejeitava’ que eu poderia, mesmo sendo mulher, chegar aonde qualquer homem chega.

O medo pode te levar ao mais profundo abismo ou ao topo da montanha. O medo impulsiona nosso comportamento. E o que muda de uma pessoa para outra é o que fazemos com os nossos medos, principalmente os medos inconscientes: deixamos nos dominar e consumir ou os transformamos em ações, que nos moverão com muito mais impulso.

Levantaríamos sozinhos uma árvore gigante caída no chão? Provavelmente, não! Mas, se o nosso filho estivesse debaixo dessa árvore? Com certeza, teríamos uma força sobrenatural para tirá-lo de lá! O medo dá forças que a gente nem imagina. Mas, por que todos estes questionamentos? Pois bem, agora estou lá: deputada federal! Na minha mão está a vida de muitas pessoas. Quando lá cheguei me deparei com um problema bem sério: a dificuldade de tomar decisões. Por que? Simplesmente porque, independentemente da decisão que tomar como deputada federal, independentemente do voto que der em cada projeto em discussão, serei rejeitada não por uma, mas por milhares de pessoas. Nunca teremos consenso em nada… nunca! Somos seres humanos e cada um tem seu ponto de vista e seus interesses.

Eu precisava estar preparada para aceitar essa rejeição, por melhor que fossem as minhas intenções. Precisava também entender a minha missão nesta vida, por isso a descoberta do fim de semana foi muito esclarecedora. Deus me guiou para a política por um propósito muito maior. Não para ter simplesmente poder, mas para usar esse poder para mudar a vida das pessoas. Como? Ajudando a mudar cada uma delas. Só mudaremos nosso país, nossa política e nosso mundo quando mudarmos cada um que o habita! Só conseguiremos fazer um bolo melhor quando melhorarmos os ingredientes.

Quando cada um fizer a sua parte como cidadão do bem conseguiremos, enfim, mudar este país. Não sou só eu. Somos todos nós. A corrente do bem tem de se instalar de vez em nossas vidas. Se cada médico particular se dispor a atender por mês X pessoas de baixa renda, quanto isso impactaria? Se cada dentista, professor, advogado, enfim, cada ser humano se dispuser a fazer sua parte melhoraríamos muito as nossas vidas e a de todos que nos cercam.

É muito fácil culpar os outros pelos problemas. Culpar os políticos, a política, nosso pai, nossa mãe…, mas o que, de fato, estamos fazendo para ajudar o próximo? Quero criar um grande movimento com o instrumento que Deus colocou em minhas mãos. Quero usar esse poder para transformar um a um em cidadãos do bem de verdade. E agora eu sei como fazer isso.

Muito obrigada, Rodrigo Fonseca e Instituto de Inteligência Emocional, por esta experiência extraordinária!

renata experiencia

Salário de político congelado

A crise é fato, o Brasil tem pressa e todos nós temos de fazer a nossa parte. salario congelado 1Pesquisa realizada pela Ipsos mostra que 88% dos brasileiros acreditam que a melhor maneira de controlar as contas públicas é cortar gastos. O Congresso aprovou nesta semana o texto-base da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2017, que prevê um rombo de R$ 139 bilhões. R$ 139 BILHÕES! Isso é penúria econômica e fiscal. Temos de sair dessa situação. A aprovação da PEC do teto para os gastos públicos é importantíssima, mas apenas isso não vai arrumar a nossa casa. Se faz urgência urgentíssima a revisão dos cargos comissionados em todos os poderes, um enxugamento que servirá de exemplo para a população, que sente na pele e na mesa, com menos alimentos, o peso da inflação e do desemprego galopante. Não é hora de reajustes salariais. Aumento sempre é bom, mas é completamente incompatível com o momento no qual atravessa o país. Em tempos de arrocho, todos têm de contribuir, inclusive os parlamentos e os governos. Concordo plenamente com um leitor do meu blog, o Wellington, ao afirmar que ‘se existe corte de gastos da população e dos empresários, todos em Brasília, sem exceção, deveriam observar essa situação que estamos passando’. Assim como ele sugere, proponho o congelamento dos salários e gastos extras dos políticos em mandato até que o Brasil saía da UTI. Somos representantes de nossa gente, temos de estar ao lado dos brasileiros, trabalhadores e empresários, também apertando o nosso cinto. Não se pode submeter apenas um lado ao ‘aperto econômico e fiscal’. Todos, sem exceção, temos de dar a nossa contribuição, num tratamento de choque para evitar um remédio bem mais amargo, duro de engolir, que é a ameaça da CPMF ou outro imposto, para tirar o Brasil do buraco.

Nem governo, nem oposição

As coisas estão caminhando lentamente em Brasília. Mas vão esquentar na virada do mês, assim que terminar o processo de impeachment de Dilma Rousseff e o governo interino, ao que tudo indica, se tornar, de fato, governo empossado.  Além do pacote anticorrupção (que falei em post anterior), outros assuntos entrarão em pauta. Um deles é a PEC 241, que limita os gastos públicos por 20 anos corrigidos até o limite dado pela inflação do ano anterior. Após a admissibilidade da proposta ter sido aprovada no começo do mês na CCJ, expectativa agora é que a Comissão Especial vote o relatório do deputado Darcísio Perondi na primeira semana de setembro e o assunto entre em votação no plenário na terceira semana de outubro. Acontece que tem gente contestando a PEC, sob o pretexto de que vai retirar dinheiro da Saúde e da Educação. Só que o texto da proposta não diz nada disso. Lá está escrito que ‘não partirá do Poder Executivo a determinação de quais gastos e programas deverão ser contidos no âmbito da elaboração orçamentária. O Executivo está propondo o limite total para cada Poder ou órgão autônomo, cabendo ao Congresso discutir esse limite. Uma vez aprovada a nova regra, caberá à sociedade, através de seus parlamentares, alocar os recursos entre os diversos programas públicos, respeitado o teto de gastos. Vale lembrar que o descontrole fiscal a que chegamos não é problema de um único Poder, Ministério ou partido político. É um problema do país! E todo o país terá que colaborar para solucioná-lo’. Então, como costumo dizer, não podemos ser oposição nem governo. Neste momento crítico no qual se encontra o Brasil, com sério problema de caixa, é obrigação de todo representante do povo ser transparente, passar a informação verdadeira e trabalhar para os brasileiros. Mais do que nunca é a hora de mostrar que ouvimos as ruas e representamos quem nos elege. Penso que a informação tem de ser compartilhada. E nesta hora, precisamos não ser esquerda nem direita, e sim mais Brasil!

ccj pec 241

No começo deste mês, a CCJ aprovou a admissibilidade da PEC 241

 

Realidade dura e cruel

Como eu costumo andar muito nas comunidades, por causa do nosso trabalho social, gosto de compartilhar com vocês uma realidade que, talvez, muitos não conheçam. Às vezes a gente quer ajudar as pessoas e a visão de mundo dos outros, geralmente, é muito diferente da nossa. Tem uma entidade que eu ajudo e lá tem cursos de cabeleireiros, construção civil, panificação, enfim, capacitação de mão de obra, oferecidos por um programa do governo estadual. Antes, o governo dava o curso técnico e uma ajuda de custo, mas agora cortou esse dinheiro. Então, muitas das pessoas inscritas abandonaram o curso porque não têm o ‘algo mais’ (ajuda de custo). Tempos atrás, a entidade que eu colaboro criou um projeto de reforço escolar para crianças e, no início, cada família recebia uma cesta básica. Quando não puderam dar mais esse benefício, muitas crianças deixaram de frequentar as aulas. Muito preocupante isso. A gente precisa formar o nosso cidadão pra vida, pra ele não depender unicamente do governo. Acho que a maior humilhação que um cidadão pode passar é depender do poder público. O mundo ideal seria ter empregos abundantes, salários dignos, poder contratar o médico que deseja, ir no hospital que quer, comprar o alimento que gostaria, mas a gente só vai conseguir isso com Educação cidadã, com capacitação, com oportunidade, mas essa não é realidade atual. Infelizmente!

 

Quase lá. Expectativa enorme!

Me sinto como se estivesse em campo numa decisão do Mundial de Futebol ou da disputa de medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. É que aprovar um projeto de lei nesta Casa não é fácil. Tenho uma proposta, já aprovada na Comissão de Ciência e Tecnologia e que agora está na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça). Venho articulando muito para que a matéria entre na pauta de votação. Quem define o que vai para a pauta é o presidente da comissão e, então, depende de articulação, de muita movimentação do autor do projeto. Consegui colocá-lo na pauta e convencer o relator a ser favorável à matéria. Pois bem, entrou em pauta na semana passada, mas o relator faltou à reunião, então consegui que um outro parlamentar lesse o relatório. Quando o relator substituto terminou a leitura, tivemos de parar tudo na CCJ, porque chegou o aviso convocando todos os deputados para a sessão em plenário. A discussão do projeto ficou para hoje cedo, mas, novamente, quando já nos preparávamos para a votação, tocou o sinal de convocação para a ordem do dia, desta vez em sessão conjunta com o Senado. Tudo adiado de novo, agora será amanhã pela manhã, isso se a sessão em plenário não terminar altas horas da madrugada. Ah, quase me esqueço de dizer qual é o projeto. Estou propondo acrescentar um parágrafo no Código Brasileiro de Telecomunicações, para que as emissoras de radiodifusão sejam notificadas sobre o término de suas outorgas no prazo compreendido entre nove e seis meses antes da data limite do fim da prestação do serviço.

ccjc projeto radiofusao

Meu projeto de lei pode ser votado na manhã desta quarta-feira na CCJ

Congelando e derretendo

FRIO-CALORCada vez mais defendo a unificação das eleições no Brasil, porque, realmente, a Câmara está parada, com muitos parlamentares em suas bases, por causa das eleições municipais. É impressionante a diferença de ritmo no Congresso dessa época em comparação ao mesmo período no ano passado. Pior pra mim são as viagens de São Paulo para Brasília. No Estado, está muito frio, temperatura em torno de 10 graus e, no Distrito Federal, 22 graus. Você embarca super agasalhada e desembarca derretendo, ou com casaco, blusa e cachecol na mão (risos).

Mais Médicos

mais medicos1Ontem, o plenário da Câmara aprovou, em votação simbólica (parlamentares favoráveis permanecem como se encontram, cabendo aos contrários manifestarem-se), a prorrogação da MP que prorroga, por 3 anos, o prazo do Programa Mais Médicos, beneficiando profissionais brasileiros formados no Exterior e estrangeiros. A MP também prorroga por igual período o visto temporário concedido aos intercambistas inscritos, permitindo que 7 mil profissionais permaneçam no País. Os prazos acabariam em outubro. A prorrogação do programa foi pedida Frente Nacional de Prefeitos (FNP), pela Associação Brasileira de Municípios (ABM) e pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), que estariam preocupados com a descontinuidade dos serviços prestados pelos médicos intercambistas. O Mais Médicos conta com 18.240 médicos, que atuam em 4.058 cidades e 34 Postos de Saúde voltados para a população indígena, prestando assistência para 63 milhões de brasileiros. Agora a matéria será votada no Senado.

 

Quero te conhecer

Gente, é emocionante quando descobrimos admiradores e apoiadores que abraçam nossa causa sem ao menos nos conhecer, não é mesmo? Então, imagine a minha alegria quando recebi a imagem abaixo, enviada por uma conhecida, que flagrou a cena numa rua da cidade. Dois anos depois de minha campanha para deputada federal, há um carroceiro circulando pelo Centro de São Paulo com meu nome e o número de candidatura estampados em seu veículo de trabalho. Fiquei mesmo muito emocionada e gostaria de encontrá-lo. Quero conhecê-lo, saber de sua vida, de seus sonhos e anseios e, principalmente, agradecer por esse apoio espontâneo. Quem souber seu paradeiro ou alguma forma de contato, por favor, me avise. Terei enorme prazer de ir até ele.

carroceiro

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