Concretizando um sonho

Lembram-se de ter comentado aqui meu sonho de um novo sistema político para o Brasil? Que passei o último ano estudando, discutindo e pesquisando com minha equipe e colaboradores uma fórmula inovadora que proporcionasse a participação efetiva, e de direito, da população nas principais decisões do País? Pois bem, a semente está plantada e foi apresentada semana passada aos deputados federais do PTN, num evento que reuniu um staff de especialistas em ciências sociais e políticas. O partido será reposicionado, com bandeiras mais condizentes com a atualidade, inserido totalmente no mundo globalizado e conectado deste século, onde todos se comunicam em tempo real, numa grande conferência em que a coletividade passa a ter voz atuante e decisiva nos rumos desta Nação. Sempre fui defensora da democracia direta e percebi que grande parte da crise de representatividade se deve a exclusão dos verdadeiros detentores do poder, ou seja, o povo, que ao longo das últimas décadas foi limitado a se manifestar apenas de quatro em quatro anos. Daí a necessidade do reposicionamento partidário, devolvendo ao brasileiro o que lhe é de direito, a capacidade de participar, discutir e decidir o que é melhor para o Brasil. Com ferramentas apropriadas, passaremos a ter debates digitais em que o cidadão poderá se manifestar durante todo o processo político e participar direta e ativamente do mandato de seu representante na classe política e, principalmente, do partido. Restam algumas etapas para que o projeto esteja completo e espero em breve concretizar esse sonho. Aguardem!

Sondagem para ministério

E aí uma pessoa próxima do vice-presidente Michel Temer me sondou sobre a possibilidade de eu assumir o Ministério dos Direitos Humanos no eventual governo dele. Foi só uma sondagem, mas o suficiente para ser noticiado por toda a imprensa. Recebi enxurrada de mensagens, telefonemas, apoios, mas, gente, não tem nada acertado. Eu, que estou em primeiro mandato eletivo, mas que tenho formação acadêmica, sou gestora, advogada e milito pela igualdade racial em São Paulo, combatendo o preconceito contra os nordestinos, fiquei muito feliz de ser lembrada pelo Michel Temer, lisonjeada mesmo. renata e temerPrimeiro mandato e todo mundo dizia que uma andorinha só não faz verão… Só o fato de ser lembrada é demais de bom, porque o que a gente busca é sempre contribuir para o País, contribuir para o governo, contribuir para o bem do povo, contribuir para que as coisas aconteçam. É claro que você tem que ter muita coragem, estar preparada para assumir uma Pasta como esta, porque vai sofrer ataques de todos os lados, mas trata-se de um ministério em que você pode fazer muito pelas minorias, dar voz à população, pode fazer um trabalho muito legal. Sou uma pessoa que tem muitos sonhos, luto muito, trabalho muito, me dedico muito e não gosto de fazer coisas malfeitas. Enfim, foi apenas uma sondagem, nada definido, portanto, vamos ver o que acontece nos próximos dias.

 

Jovens com futuro promissor

Quem pensa que vida de política é fácil, não é não. Cheguei de Brasília na quinta à noite, passei o dia seguinte inteiro em reuniões, mas terminei a noite em Osasco, no lançamento da pré-candidatura a prefeito do nosso jovem Rogério Lins, de 35 anos. Ele é meu primeiro suplente na Câmara dos Deputados e foi o mais votado nessa cidade da Região Metropolitana de São Paulo. Nesse lançamento esteve presente também o deputado estadual Igor Soares, outro jovem promissor do PTN e que é pré-candidato a prefeito em Itapevi. Foi muito emocionante, porque é a juventude acreditando e participando pra valer da política, construindo sonhos, construindo projetos. É muito legal. Estamos montando um time jovem muito forte e de um futuro brilhante para o País. Fico radiante de ver o crescimento do PTN. Assumi o partido em 2011, sem nada, um partido morto, hoje é a agremiação partidária que mais cresceu na Câmara dos Deputados (mais de 300%). E aqui, no Estado de São Paulo, estamos bem cotados para ganhar as prefeituras de várias cidades. Isso é um enorme estímulo para a juventude participar da política, acreditando na sua força de fazer um amanhã cada vez melhor. E, sinceramente, sinto-me feliz e realizada pelo patamar atual do PTN, fruto desses jovens que acreditaram em nosso projeto e hoje estão aí bem cotados para serem vitoriosos nas urnas municipais.

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Rogério é pré-candidato a prefeito em Osasco e meu suplente na Câmara

Pacote de ‘maldades’

Fiquei revoltada com o pacote de ‘bondades’ do governo Dilma, feito somente com o intuito eleitoreiro, no sentido único de prejudicar o País. Uma irresponsabilidade. O País quebrado e eles liberam reajuste do Bolsa Família, isenção no Imposto Renda, entre outras coisas. Para vocês terem uma ideia, eles liberaram todas as emendas parlamentares, tipo assim ‘vamos ficar bem com o povo porque em 2018 voltamos fortes’. Isso é uma vergonha! É acabar com o País, acabar com a economia, não tem dinheiro para pagar essa conta. É muita irresponsabilidade. Eu sou uma pessoa de nunca atacar, nunca brigar, mas isso foi a gota d’água. Tem que ter responsabilidade, gente. É preciso pensar no Brasil não só pensar em eleição. Absurdo demais!

Missão feminina

Fiquei muito feliz que o nosso deputado Alexandre Baldy, do PTN-Goiás, foi eleito presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara Federal. É um jovem guerreiro, batalhador e muito determinado. Na solenidade de posse, disse a ele que terá pela frente uma missão feminina, cuja responsabilidade é cuidar. Porque quem cuida dos filhos, dos idosos e dos doentes é a mulher, sempre é a mulher. E agora ele terá de ter um lado feminino para cuidar de nossa segurança.

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Feliz pela escolha de Alexandre Baldy como presidente

Sem data para votação

Ainda não há data para a votação, mas ontem foi aprovado o requerimento de urgência para o reajuste dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal e para o benefício a carreiras do Ministério Público da União, o que significa a exigência de formações profissionais específicas nos editais para concursos públicos. Na mesma sessão, entretanto, não houve acordo para votarmos o regime de urgência dos projetos que dão reajuste salarial às carreiras da Advocacia Geral da União (AGU) e Defensoria Pública da União. Para que vocês entendam como funciona a tramitação de um projeto na Casa, há quatro regimes previstos no Regime Interno da Câmara: 1. Regime de tramitação ordinária, que é o mais longo. Ele começa numa comissão, onde é analisado pelo prazo máximo de 40 sessões. Depois, quando vai para outra comissão, esse prazo se reinicia; 2. Regime de tramitação prioritária. Neste, as comissões têm prazo de 10 sessões, que também corre separadamente em cada uma delas; 3. Regime de tramitação de urgência. Neste caso, há a dispensa de algumas exigências e formalidades regimentais, com exceção da publicação e distribuição em avulsos ou cópias, dos pareceres das Comissões e do quórum para deliberação. O prazo das comissões é de 5 sessões, que corre simultaneamente para todas. Há projetos que se tornam urgentes, em virtude de requerimento aprovado pelo plenário; 4. Regime de tramitação de urgência urgentíssima.  Significa que o projeto de lei pode ser incluído automaticamente na Ordem do Dia da sessão plenária, para discussão e votação imediata.

Bem, voltando aos regimes de urgência aprovados na sessão de ontem, o projeto sobre o STF determina aumento dos subsídios dos ministros do Supremo para R$ 39.293,38 retroativo a 1º de janeiro. Já a proposta do MPU, que também recebeu aprovação para votação de urgência, modifica as carreiras dos servidores e fixa novos valores de remuneração, ficando de R$ 3.416,66 e R$ 3.928,39, para os auxiliares; de R$ 4.069,80 e R$ 6.633,12, no caso dos técnicos; e de R$ 6.855,73 a R$ 10.883,07, para os analistas. Entretanto, apesar da aprovação de urgência, o presidente Eduardo Cunha avisou que o plenário não votará nenhuma proposta que gere despesas até que o Senado decida pela admissibilidade ou não do processo de impeachment contra Dilma. Ele quer esperar que o novo governo possa julgar o impacto nas contas públicas. Assim, esses projetos ficam parados até que a situação política do País se defina.

Mais polêmica por aí

Hoje, vamos eleger os presidentes e vices para comandar neste ano as 25 comissões permanentes da Câmara dos Deputados. Os partidos têm até as 11h para indicar seus representantes, e uma hora depois terá início a votação para a escolha dos membros dos colegiados. Com quase três meses de atraso, em comparação aos anos anteriores, as presidências dos 25 colegiados foram divididas entre os partidos representados na Casa. A escolha foi feita levando em consideração o tamanho atual de cada bancada, após a janela de transferência partidária. Esse novo formato foi definido em plenário na semana passada. Com 13 deputados, o PTN vai presidir a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Também hoje pode ser apreciado em sessão extraordinária o Projeto de Lei  2648/15, que aumenta os salários dos servidores do Poder Judiciário em até 41,47%, escalonado de janeiro deste ano até julho de 2019. Na pauta ainda estão pedidos de urgência para aumentos de carreiras do Poder Legislativo, do Ministério Público da União e dos ministros do STF. Sei não, mas se essas propostas entrarem em votação agora, estou prevendo muita discussão, bate boca pesado e ambiente pra lá de tenso. Acho que não é momento de discutirmos isso, não acham?

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Sessão pode ser quente, por causa de projetos de aumento salarial

 

 

 

Bloco forte e coeso

Estamos montando um bloco forte e coeso, para termos mais força e, como representamos a voz do povo, poder barrar certas coisas que a gente acredita que não sejam boas para o País. Tenho me reunido com partidos médios e pequenos para formarmos essa composição, que deve reunir 36 parlamentares. Para tanto, é preciso enorme articulação, porque você tem de falar partido por partido, deputado por deputado. Não é fácil, mas vamos conseguir, porque a voz do povo não pode jamais ser calada no Congresso.

Competição de agilidade

Preciso contar uma coisa para vocês sobre a longa sessão de votações desta semana, que começou na tarde de quarta-feira e só terminou altas horas da madrugada do dia seguinte. Vários parlamentares fizeram questão de usar o tempo de líder para discursar, mesmo que o assunto não fosse sobre a pauta em si. A imagem do plenário era desoladora, todos cansados, com fome e sono. Quando a deputada Moema Gramacho moema e kokai(PT-BA) subiu ao púlpito para falar, alguém não perdeu tempo e gritou ‘sete minutos (de fala para ela) é insalubridade, senhor presidente’. Simultaneamente, uma foto já circulou num grupo de whats dos parlamentares, com Moema ao microfone, perto dela a deputada Erika Kokay (PT-DF) e a seguinte legenda: ‘nem ela aguenta’. Já era quase uma hora da madrugada quando as votações começaram, depois que a questão sobre a criação da Comissão da Mulher foi resolvida no colégio de líderes (veja o post de ontem). E o Eduardo Cunha, assim que o número de votos atingia o quórum de 270, rapidamente dava a votação por encerrada. Eu nunca vi votações tão rápida, tipo em 10 segundos estava encerrada. Num piscar de olhos já tinham 300 votos no painel. Quando atingia 270 no painel eletrônico, os deputados já começavam a gritar ‘encerra, encerra, encerra’. Virou uma competição de agilidade para ver quem votava mais rápido. Ele adora fazer esse tipo de pressão com a galera.

Vamos presidir uma comissão

Gente, lembram que eu costumo dizer que as coisas mudam nesta Casa numa velocidade tão rápida, mas tão rápida, que o dito ontem já não vale para hoje? Pois é, bastou escrever ontem que estava estranhando a lentidão das coisas por aqui e horas depois o plenário pegou fogo, com a votação das novas regras para a composição das comissões permanentes da Câmara. A sessão avançou madrugada adentro por causa de uma polêmica referente à criação da Comissão da Defesa dos Direitos da Mulher. Os debates foram acalorados. Parlamentares foram contrários à criação, com o argumento de que já há várias comissões que acolhem, discutem e votam projetos de interesses das mulheres. Muitas deputadas argumentaram também que não tiveram acesso ao parecer do relator João Campos (PSDB-GO). Decidiu-se colocar a retirada de pauta da proposta em votação simbólica (quando o presidente anuncia ‘todos permaneçam onde estão’). Quando Eduardo Cunha anunciou o resultado, pelo não adiamento, muitos deputados pediram verificação de voto e, não sendo atendidos, chegaram a ocupar o espaço da mesa diretora para impedir o prosseguimento da sessão. O presidente interrompeu os trabalhos e convocou reunião de líderes, na qual os convenceu que se as comissões não fossem criadas (criou-se também a Comissão do Idoso) muitos partidos iriam ficar sem cargos nesses colegiados. Na volta da sessão, já de madrugada, 220 parlamentares votaram a favor e 167 votaram contra. Na mesma sessão também foi aprovado o novo formato para a escolha da presidência de cada uma das 25 comissões permanentes. Agora, em vez do tamanho dos blocos parlamentares, passa a levar em consideração o tamanho atual da bancada partidária, após a janela da troca de partidos. O PTN, com 13 deputados, vai presidir a Comissão de Segurança Pública e o Combate ao Crime Organizado. Agora, os partidos têm até o próximo dia 3 para indicar os membros dos 25 colegiados. E, ao que tudo indica, os trabalhos nas comissões começam na quarta-feira.

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