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A ‘pastinha da vitória’

Terminou o prazo da janela de transferência partidária e, caso vocês não saibam, o nosso pequeno PTN se agigantou na Câmara dos Deputados, passando de quatro para 13 deputados federais. Foi o partido que mais cresceu na Casa. E eu queria deixar registrado com vocês a minha ‘pastinha da vitória’, com a cara de cada deputado. Acho que eu procurei os outros 512 integrantes da Câmara e conseguimos essa conquista histórica, um crescimento de 325%. Foi um trabalho de muita dedicação. Eu chegava com minha pastinha debaixo do braço, indo de deputado por deputado, falando do nosso movimento, do nosso projeto de partido para o País (veja post ‘Com o povo pelo impeachment’, do dia 21). Fiquei super feliz com o resultado alcançado, por isso quis deixar registrada aqui a minha ‘pastinha da vitória’.

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Fique calmo, Bolsonaro

E em plena sessão legislativa, ontem, o deputado Silvio Costa (PE), uma figura muito engraçada, discursava na tribuna quando sua fala foi interrompida por uma discussão entre Zarattini (SP) e Bolsonaro (RJ).  A coisa foi feia, viu, a gente achou até que eles iriam sair no braço. Aí o Silvio Costa subiu o tom ao microfone e disse: “Fique calmo, Bolsonaro, você vai aparecer na Rede Globo. Por favor, TV Globo, coloca ele no Jornal Nacional. Eu vou comprar um lexotan pra você, fique calmo. Não precisa soltar a franga”. Assistam o vídeo (https://www.youtube.com/watch?v=lug3ccY0SCk). É muito engraçado.

Impeachment: hoje tem reunião

A Comissão Especial do Impeachment, que tem o Bacelar (BA) como representante do nosso PTN, faz hoje, às 17h, reunião extraordinária no plenário 1. O presidente, deputado Rogério Rosso, fará a apresentação do plano de trabalho do colegiado, que tem como relator o deputado Jovair Arantes. A comissão foi instalada na quinta-feira passada, com a responsabilidade de analisar o pedido de impedimento da presidente Dilma Rousseff, feito pelos juristas Hélio Bicudo e Miguel Real Júnior e pela advogada Janaína Paschoal. No pedido, os autores argumentam que Dilma feriu a lei orçamentária, nos anos de 2014 e 2015, ao ter autorizado a abertura de créditos orçamentários, ampliando os gastos públicos, incompatíveis com a obtenção da meta de resultado primário prevista nas leis de diretrizes orçamentárias (LDO) dos dois anos.

Para que todos entendam o procedimento, a presidente Dilma tem prazo de 10 sessões deliberativas no plenário da Câmara para enviar sua defesa à comissão especial. Sexta teve sessão e hoje também haverá, portanto restam apenas 8 para o prazo de defesa expirar. Depois, a comissão tem prazo de cinco sessões do plenário para votar o parecer do relator Jovair. Na sequência, o relatório segue para votação de todos os deputados, sendo necessários 342 votos (2/3 da Casa) para autorizarmos a abertura do processo de impeachment. Não havendo votos suficientes, o pedido de impedimento é arquivado.  Se for autorizado, segue para o Senado que, em votação simples, decide se instaura o julgamento. Aprovado, Dilma tem de se afastar por 180 dias, enquanto uma comissão do Senado analisa a denúncia e interroga a presidente. O afastamento definitivo só ocorrerá se 2/3 dos 81 senadores votarem a favor.

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Pressão e papagaios de pirata

Vocês podem imaginar como foi a semana passada em Brasília, né? E para piorar, a janela partidária terminou na sexta-feira. No apagar desse prazo recomeçou a questão do impeachment, com a formação da comissão especial que analisará o processo de impedimento da presidente. Um furdunço, porque as bancadas não estavam 100% definidas, o próprio PTN encontrava-se em um processo de crescimento gigante. Nós, que começamos com quatro deputados federais eleitos em 2014, chegamos a 13, número que poderia subir a qualquer momento nas últimas horas do fim da janela. Todo mundo cobrando a indicação do nome do partido e nem a bancada fechada tínhamos. Fiquei muito preocupada com essa mistura de janela e impeachment e tendo de indicar um nome para a comissão especial, até porque o indicado, independentemente de sua opinião pessoal, tem de votar de acordo com a bancada. Foi tenso demais. Mas, nesse clima todo pesado, teve um lance que me chamou a atenção quando votávamos a composição da comissão especial: a quantidade de pessoas postadas atrás da mesa diretora da Câmara, mais precisamente atrás do presidente Eduardo Cunha. O único intuito era aparecer nas TVs e nas fotos dos jornais no dia seguinte. Ah, eu não me aguento quando vejo isso. Aqui é assim, quem mais trabalha, vocês não veem na televisão e nos jornais.

Trem Brasil desgovernado

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Deputados gritam ‘Renuncia, Dilma’

Que dia, gente! Eu avisei que teríamos uma semana pegando fogo por aqui, principalmente após as manifestações populares por todo o Brasil, mobilizando mais de 3 milhões de pessoas contra Dilma, contra o PT e contra Lula. A resposta do governo começou a ser desenhada na noite de terça-feira e ficou pronta ontem: a nomeação de Lula como ministro chefe da Casa Civil. Para muitos, foi uma manobra para garantir foro privilegiado ao ex-presidente, investigado pelo juiz Sérgio Moro por envolvimento no escândalo da Petrobras; para os governistas, ponderando o óbvio, o ingresso de Lula é para barrar o processo de impeachment de Dilma e melhorar a governabilidade. Só que ontem à noite o juiz Moro retirou o sigilo de interceptações telefônicas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. As conversas gravadas pela Polícia Federal, com autorização da Justiça porque Lula ainda não era ministro, portanto, sem foro privilegiado, incluem diálogo com a presidente Dilma Rousseff, que lhe garante um documento, ‘”em caso de necessidade”, embora a nomeação de ministro só tenha saído horas depois na edição extra do Diário Oficial e a posse somente se daria hoje. Em outro áudio, Lula ofende todas as instituições, chamando ministro do STF e parlamentares da Câmara e do Senado de covardes. Gente, a divulgação desses áudios explodiu em cada canto daqui em Brasília. No plenário, os deputados interromperam a sessão e passaram a gritar ‘Renuncia; Dilma, Renuncia, Dilma’. Lá fora, o Palácio do Planalto foi cercado por milhares de manifestantes, gritando Fora, Dilma; Fora, PT. Onde vamos parar? Sinceramente, não sei. O clima está muito pesado. Estou muito preocupada. Foi a primeira vez que vi todos os deputados, todos mesmo, muitíssimos preocupados. Tinha parlamentar chorando, porque o que está acontecendo afeta a todo mundo. É uma crise institucional do sistema político. Não é só Dilma e Lula, o ódio aos parlamentares está demais, agressões pelas redes sociais, várias abordagens ríspidas e agressivas a deputados, porque o ódio se virá contra todos. Essa propagação da intolerância tem me preocupado muito, como também a vários parlamentares desta Casa. É complicado. A gente fica temerosa quanto ao futuro. O mandato de Dilma está balançando, a popularidade dela está em um dígito, a governabilidade em xeque. Há um descontrole total. E no descontrole, tudo pode acontecer. Hoje, o Brasil é um trem desgovernado, prestes a despencar num precipício. É hora de todos nós nos unir para recolocar o País nos trilhos. Juntos, nós podemos mudar o Brasil!

 

Prazos esgotando

Ainda sobre a agitação que vem por aí (vejam post abaixo), também temos pela frente o término dos prazos da janela de transferência partidária (no próximo sábado) e de filiação (2 de abril). Para quem não sabe, todas as pessoas que querem sair candidatas nas eleições municipais deste ano precisam, obrigatoriamente, estar filiadas a um partido até 2 de abril. Como sou presidente de partido, a minha rotina tem sido cansativa demais, porque todos os vereadores, pré-candidatos, enfim, todo mundo quer falar comigo. Então, está humanamente impossível atender a todos. Ainda mais com essa janela de transferência. Nem cheguei em Brasília (embarco amanhã cedo) e já estou sentido a movimentação que deve estar por lá. Pelo visto vamos ter grandes mudanças já nesta semana, inclusive dentro dos partidos, por causa dessa questão do impeachment. O clima pesou, viu? Esse é minha intuição. Vamos ver o que vai acontecer. Vou atualizando vocês, tá?

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Previsão de tempo no Congresso: temperatura alta e clima muito quente

Churrasquinho, não!!!

Neste blog gosto de contar as gafes que cometo por aí (kkk). A mais recente deu-se no Fórum do PTN-Mulher (veja post abaixo), onde conheci uma pré-candidata a vereadora que milita há muito e muitos anos em defesa da causa animal. Não é só cães e gatos, não, ela é militante de todos os campos do universo animal, tanto que não come nada de carne e de derivados animais. Pois bem, eu, pra variar com minhas gafes, disse pra marcamos um encontro. para falar de seus projetos, um encontro bem informal, a gente faz um churrasquinho (ops!) lá em casa. Assim que falei isso ela pôs as mãos nas cabeça, fez aquela expressão facial de arrepio. “Não, churrasquinho não!”, ela respondeu. Gente, que fora eu dei, hein? Faz parte, né, tem de contar as gafes mesmo. kkkkkkk

Correria, emoção e choro

Ano eleitoral é, para nós políticos e comandantes de agremiações partidárias, sinônimo de compromisso um atrás do outro, sem parar. Semana passada, cheguei às 11 horas da noite de quinta-feira em São Paulo e na sexta, bem cedinho, fui para o Interior, cumprir agenda em São José do Rio Preto, Nhandeara, Nova Granada e região. Fui entregar minhas emendas de recursos federais para ajudar essas cidades. Em Nova Granada, foi R$ 1 milhão para a Santa Casa de Misericórdia. Foi muito gratificante, sabe. As pessoas falam que não gostam de políticos, não querem se meter com política, que uma andorinha só não faz o verão, mas, gente, foi uma emenda que fez muitos chorarem, se emocionarem mesmo, porque a Santa Casa estava quase fechando por dificuldades financeiras. Foi muito legal ver como podemos fazer alguma coisa para ajudar. Isso nos dá muita motivação para continuar. Fiquei superfeliz com a recepção da população, com a alegria dela. Mas, confesso, foi muito cansativa essa agenda, visitei todas as entidades da região, falei com muita gente, porque gosto de ouvir as pessoas, de saber suas opiniões. E eu até chorei. Na última agenda, meu deputado estadual, Igor Soares, falou das dificuldades que é a vida de um político, principalmente por ficar longe da família. Lembrei de meus filhos, que não via há uma semana, e não aguentei: desabei de tanto chorar, e nem consegui falar direitinho meu discurso. Sabe, dá muita saudade, muita mesmo. Não é uma vida fácil, e você ainda ouve muitas críticas por não ter mais brecha na sua agenda. Juro, gostaria que quem critica estivesse na minha pele. Só no dia hoje tenho 132 mensagens no WhatsApp para responder. A pessoa manda uma mensagem de manhã e no final do dia escreve “você não vai responder?”, só que você ficou o dia inteiro em reuniões. É muito terrível isso. As pessoas precisam ter uma noção do que é isso aqui, do que é o nosso dia a dia. Enfim, foi a vida que escolhi, eu gosto dela, mas não é fácil.

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Desabafo no Face

Enquanto estava cumprindo compromissos no Interior de São Paulo, sexta-feira passada, uma agenda atrás da outra, acho que cumprimentei umas 900 pessoas e tirei foto com outras 900, aconteceu uma situação inusitada. Nesse dia teve o show de Jorge & Matheus lá no Centro de Tradições Nordestinas (CTN), a ONG de cultura fundada pelo meu pai, José de Abreu, que eu também presidi e onde temos um trabalho social muito consolidado. Pois bem, um monte de gente pediu ingressos, e, obviamente, não teve como contemplar todo mundo. Tínhamos 80 cortesias e milhares pedidos, então, não dava mesmo. Comecei a receber áudio e textos no inbox do Facebook de pessoas dizendo ‘Ah, tá vendo, daqui há quatro anos tem eleição e a deputada não consegue arrumar nem um ingresso’. Os recados eram nesse nível. Me estressei, entrei IMG_1574no Face e redigi um texto. Escrevi que se a gente quisesse mudar os políticos deste país precisaria começar por nós mesmos, e que alguém barganhar apoio político em troca de um ingresso de show era uma vergonha. Desabafei! A repercussão foi ótima, recebi muito apoio, incentivo, muita gente que tinha falado aquilo pediu desculpa, escreveu que estava envergonhada. Então, sabe, todos nós temos de dar o exemplo, tanto como cidadão quanto político. Acho que o desabafo fez com que muitas pessoas caíssem em si, porque o povo, às vezes, tem algumas atitudes de corrupção e não percebe, acha até normal. Eu conto sempre uma conversa que tive com um funcionário, na qual eu disse que político é o espelho do povo, que o brasileiro tem essa tendência à corrupção, e ele respondeu que era 100% honesto. As pessoas acham que ser honesto é não roubar, e ponto! Aí eu o relembrei que, quando entrou na minha empresa, ele pediu para não ser registrado porque estava recebendo seguro-desemprego. Isso é corrupção! Quantas pessoas conhecemos que faz isso? Falsifica carteirinha de estudante. Tem quem vota num vereador, por exemplo, porque conseguiu uma vaga na creche. Conseguir uma vaga na creche é furar a fila de espera. O brasileiro vive com esse jeitinho de levar vantagem. Então, meu desabafo foi muito legal, mostrou que esse tipo de conduta também é corrupção. A grande verdade é que muitos só se preocupam com o próprio umbigo, poucos estão, realmente, preocupados com o coletivo.

Semana do ‘pega pra capar’

Eu nem preciso falar qual é a pauta desta semana na Câmara dos Deputados, né? Janela partidária. Estão todos os deputados conversando. É um ‘pega pra capar’, um verdadeiro leilão. Terrível! Os partidos grandes, consolidados em sua forma de fazer política, estão, literalmente, no atacado, comprando parlamentares. Uma vergonha! Eu estou aqui, construindo, tentando trazer pessoas que queiram participar de um projeto maior, que sonham com um Brasil grande, e a receptividade tem sido bem positiva. Temos tido algumas adesões, estou muito feliz, embora estes meses iniciais de 2016 não têm sido fáceis. Ano eleitoral, e eu, como presidente estadual do partido, tendo de me desdobrar em muitas para atender os pedidos dos vereadores, que querem minha presença, assim como também de toda a base. É muita bucha, muita coisa para resolver. Sábado e domingo trabalhei de manhã até tarde da noite. Estou extremamente cansada física e mentalmente, e ainda tenho de ouvir críticas infundadas. Como vocês devem saber, o nosso programa partidário foi ao ar na semana passada e, para quem não conseguiu ver na TV, postamos o vídeo nas redes sociais. Amigos, como tem gente que entra no Facebook só para xingar. Um escreveu ‘Mais uma cobra se passando por boazinha’. Sabe aquelas pessoas que nem te conhece, não conhece sua história, alienadas e que se limitam a xingar por xingar só porque você é política? Ah, não aguentei. Entrei na minha página e fui rebatendo e retrucando cada ofensa. Fico revoltada com isso. Adoro receber críticas construtivas, adoro trocar ideias, responder questionamentos, esclarecer dúvidas, enfim, manter um relacionamento sadio e construtivo pelas redes sociais. Agora, xingar por xingar é muita ignorância. Desculpem o desabafo, mas minha revolta é grande com esse tipo de comportamento.

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