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Muita média, pouco resultado

Participei do café da manhã com o presidente Michel Temer e demais parlamentares da base aliada do governo para discutir a Reforma da Previdência, pauta que tem gerado enorme polêmica não só no Congresso como também na sociedade. Temer disse que o País vive um “problema sério” e que a classe política precisa “resistir”, referindo-se às delações na Lava Jato. E, veja só que interessante: o salão estava lotado, quórum alto, mas, terminado o encontro, você ouve muita gente dizendo “Se não tirar policial, eu não voto”, “Se não tirar professor, eu não voto”, “Se não mudar isso, não voto”. É muito quórum pra fazer média, mas pouco resultado efetivo. Essa Reforma da Previdência não vai ser algo fácil de ser aprovado na Câmara Federal.

temer cafe

Cenas deprimentes

Foi uma terça-feira agitada na Câmara. Diria até que foi bem tensa. Policiais civis, rodoviários e federais ocuparam a frente do Congresso para protestar contra a Reforma da Previdência. Começaram de forma pacífica, com palavras de ordem e cartazes, mas depois uma parte dos manifestantes invadiu a chapelaria, quebrando as vidraças e avançado contra os seguranças legislativos, que tiveram de usar gás lacrimogêneo para conter os invasores. Cenas deprimentes! Felizmente, ninguém se feriu. Alguns manifestantes chegaram a ser detidos. E o protesto terminou com muitos cacos de vidros no chão e prejuízo ao patrimônio público. Manifestações são legítimas, desde que ocorram de forma pacifica e proporcionem o diálogo. Desse jeito não é protesto, é vandalismo!

vandalismo

Semana perdida

plenariovazioUma semana perdida. Foi o que aconteceu na Câmara. Por causa do feriado da Semana Santa, o presidente Rodrigo Maia convocou sessão para segunda-feira (geralmente, os trabalhos em plenário começam na terça-feira) para dar início às votações da agenda semanal. Tinha quórum, muitos deputados dispostos a votarem o projeto que trata do regime de recuperação fiscal dos Estados, e muitos governadores presentes para acompanhar a matéria, mas não conseguimos votar o substitutivo do relator nem os destaques. Na terça-feira, quando surgiu a lista do ministro do STF Edson Fachin, relator da Lava-Jato, abrindo inquérito contra ministros, senadores e deputados, o plenário se esvaziou e os trabalhos foram suspensos. Semana que vem também será curta, pois teremos outro feriado nacional, mas espero que os trabalhos retomem seu ritmo. Afinal, estamos aqui para legislar!

 

Sem ouvir os dois lados

moedas

É preciso ouvir os dois lados da moeda

Sempre ouvi que a lição número 1 do jornalismo é ouvir todas as partes envolvidas numa história. Ou pelo menos tentar ouvi-las. Isso é apuração. Todos os manuais de redação consagram a necessidade de ouvir os dois lados de um mesmo assunto. Infelizmente, nem sempre isso é cumprido. Me refiro à notícia divulgada semana passada de que o nosso PTN rompeu com o governo federal. Só que nenhum jornalista falou comigo ou com o líder de nossa bancada na Câmara, Alexandre Baldy, sobre isso. Fomos surpreendidos com as matérias publicadas, nenhuma delas com qualquer citação nos textos que pelo menos tentaram nos ouvir. Considero uma irresponsabilidade divulgar informação dessa maneira.

Tempo para aprofundar

trabalhandoE como sempre, aqui se discute tudo ao mesmo tempo. Direitos Autorais, Reforma Política e Reforma Trabalhista. Ontem à noite, entretanto, consegui um tempo para trabalhar nos textos, nas propostas, que é uma coisa que eu gosto muito, eu gosto do Legislativo. Como advogada, eu me interesso muito por isso. Aqui se faz muitas coisas ao mesmo tempo e não sobra uma brecha para refletir sobre o papel legislativo. Isso não é nada bom, mas ontem, felizmente, deu certo e consegui trabalhar os principais pontos dos direitos autorais e avançar na Reforma Política. Fiquei superfeliz por esse raro momento reflexivo produtivo dentro de uma intensa agenda diária que permitiu aprofundar e aperfeiçoar minhas propostas.

Recordista de presença

gaguim candidatoEm reunião na liderança do partido, decidimos que o primeiro teste da democracia direta, uma das bandeiras que vai ser implantada no nosso Podemos, será na CCJC (Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania), que é o principal colegiado da Casa. O Fábio, que é o chefe de gabinete da liderança, disse que precisaríamos de um deputado muito assíduo na CCJC e sugeriu um nome: “Coloca o Gaguim”. O Carlos Henrique Gaguim é o nosso deputado federal do Tocantins, já foi governador e concorreu à presidência da Câmara. Além de carismático e intensamente dedicado, ele é super, master e hiper ativo, tanto que é recordista em assiduidade na Casa. Gaguim se desdobra em vários para estar em todos os lugares. Dizem, exageradamente, que sua média é de 1.500 registros de presença por semana (kkkk).

Como dói essa saudade!

Quinta-feira passada voltei correndo pra casa, para curtir meus meninos Felipe e Rafael. No fim de semana anterior, trabalhei sábado e domingo e não deu pra ficar corujando meus filhotes, por isso, a saudade estava me consumindo. Como é difícil ficar longe dos meus bebês, nossa, dói muito! Sábado, estive no Centro Comunitário São Miguel Arcanjo, bairro Limão, participando do Evento Social Mulher Limoense, com várias palestras voltadas ao empoderamento feminino. Domingo, foi o lançamento do Projeto Empodera Mulher, um espaço no CTN (Centro de Tradições Nordestinas) que irá capacitar mulheres por meio de cursos gratuitos de planejamento financeiro, formação política, empreendedorismo, assistente de cabeleireiro, designer de sobrancelha, manicure, pedicure, depilação, maquiagem e moda.Também estive prestigiando o desfile cívico e outras atividades referentes ao 68º aniversário da cidade de Poá. E ainda tem gente que fala que deputado não faz nada.

filhos

Enfim, vamos votar!

cafe da manhaVocês lembram que eu sou a relatora na Comissão de Direitos Autorais, né? Como por duas vezes a aprovação do meu texto foi adiada, promovi um café da manhã com os demais integrantes desse colegiado. Pra aprovar o projeto, primeiro ele precisa ser aprovado na comissão. As pessoas têm pontos de vista diferente, não é mesmo? Eu adoro o debate, adoro dialogar com gente que não pensa igual a mim, acho isso muito produtivo. Enfim, nesse café acho que conseguimos chegar num acordo para colocar o meu relatório para votar nesta semana. Eu penso o seguinte: se não tem consenso sobre a matéria, vote, mas aqui na Câmara há uma prática horrível, ou seja, se não concorda, obstrua, não vote, não discuta, é por isso que está tendo tanto ativismo judicial, porque o Legislativo foge de suas atribuições. Democracia é isso, debater, discutir e decidir!

Aceso o sinal amarelo

sinal-amareloHum, sei não, mas acho que acendeu o sinal amarelo na relação Planalto-Congresso. O governo perdeu duas votações em plenário, um alerta que o clima não está lá muito amistoso entre Executivo e Legislativo. E isso pode prejudicar as reformas que estão em discussão na Câmara, principalmente a da Previdência. E isso tem a ver com os cidadãos. Como sempre digo, quem dita a regra é o povo! A pressão popular tem um peso enorme, muda o rumo das coisas, muda tudo aqui dentro, por isso que a participação dos brasileiros nas discussões das principais causas do País é tão importante.

Novos tempos

celularEu, que semanalmente estou  voando pelo céu São Paulo-Brasília-São Paulo, me divirto com alguns hábitos que devem ser bem típicos de brasileiros. Tenho certeza que vocês já repararam nisso, ou até mesmo têm esse ritual. Primeiro, bastam os alto-falantes do aeroporto anunciarem ‘dentro de instante, iniciaremos o embarque’ já se forma um aglomerado. Nem abriu o acesso e a fila está formada. Não sei o motivo disso, não tem o porquê da pressa, cada um tem seu lugar marcado na aeronave. Assim que o avião pousa, o povo já se levanta, pega suas coisas no compartimento de bagagem de mão e forma a fila. A porta nem abriu, mas está todo mundo de pé, um atrás do outro, o primeiro quase grudado na aeromoça que fica lá na frente para agradecer a preferência pela companhia. O engraçado é que mal se levantam dos assentos todos ligam seus smartphones, inclusive eu. Incrível, gente, sem exceção, todo mundo fica com olhos no celular, digitando ou conferindo seus recados. Sabe a imagem que me vem à mente? Robôs! Coincidentemente, me enviaram pelo WhatsApp essa imagem, mostrando como era a nossa comunicação não há muito tempo. Estamos vivendo uma grande revolução, uma nova era na história da humanidade. A era da tecnologia. Acho muito importante a gente se atentar a isso, e como as relações políticas e institucionais vão lidar com a atual sociedade conectada, mas que vive uma crise de representatividade, uma crise institucional, por causa desse novo tempo. Esse é o nosso grande desafio, aproximar o cidadão da política.

 

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