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Mais agitação

Hoje o dia também já começou agitado no Congresso. Agentes da Polícia Federal estiveram cumprindo mandados de busca e apreensão no apartamento do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e no gabinete do deputado federal Ezequiel Fonseca (PP-MT). O sexto andar do anexo 4 da Câmara ficou interditado, tumultuando o ingresso dos funcionários.

 

Gás+pimenta+tosse

Ontem, quando anunciaram para votar em plenário, sai correndo da reunião para ir votar. O Marcelinho Carioca correu comigo. No meio do corredor fomos envolvidos por gás de pimenta, jogado pela polícia legislativa para conter manifestantes da Casa da Moeda que invadiram o prédio. O Marcelinho passou mal e precisamos levá-lo à sala da liderança do PTB para que se acalmasse. Eu, aliás, já estou acostumada a inalar esse gás por aqui (rs). Vou falar até para os médicos pesquisarem seu efeito, porque eu estava com uma tosse insuportável e, ao inalar o gás de pimenta, o desconforto melhorou. Deve ter alguma relação gás+pimenta+tosse (hahahaha).

Sebo nas canelas!

Aqui na Câmara dos Deputados é assim: são tantos compromissos ao mesmo tempo que não dá para esperar no trânsito. O negócio é sair do carro e correr em direção ao plenário da Casa, onde a discussão da Reforma Política continua pegando fogo.

Repondo energia

Feriado para político também é dia de compromissos. Desfile cívico, final de torneios esportivos, visita a entidades, reuniões… Mas, felizmente, consegui tempo no fim de semana para descansar, passear, curtir e me divertir muito ao lado dos meus filhos, marido e amigos. Momentos que fazem muito bem e repõem a energia para enfrentar mais uma semana de muito trabalho em Brasília.

Povo deveria decidir em plebiscito

O valor do Fundo, aquele que se andou divulgado por aí, de R$ 3,6 bilhões, já foi excluído da PEC 77 da Reforma Política. O que se pretende agora é aprovar a instituição do Fundo, que vai ser definido no orçamento da União, o que deveria ter sido feito desde o início, que é o correto. Aliás, todo mundo me pergunta sobre o financiamento público, e eu acho ideal esclarecer. Considero o financiamento privado uma atrocidade. Empresa não vai investir em político se não tiver interesse comercial, e aí os políticos entram no poder comprometidos com causas que muitas vezes não batem com suas próprias ideologias. O poder econômico influi diretamente no poder político, e isso é um erro. Na minha visão, esse é o epicentro da corrupção que estamos vendo hoje. O financiamento público, não nos valores que estão sendo propostos, daria mais transparência – acho que é isso que o Brasil precisa – e mais igualdade de condições para que novos concorrentes entrem na disputa. Isso seria muito bom para o país. Imaginem alguém que está se lançando agora, sem nenhum apoio do setor privado. Se puder ter o mínimo do setor público, esse candidato vai ter mais dignidade para fazer sua campanha. Em qualquer sistema eleitoral, em qualquer democracia é preciso ter algum tipo de financiamento. Defendo o sistema público, mas também defendo um plebiscito para que a população decida qual tipo de financiamento eleitoral quer.

 

Articulações intensas

Ultimamente, Reforma Política é o assunto dominante. Até parece que tem pouca votação em plenário, mas o que ocupa tempo mesmo são as articulações de bastidores. Para chegar ao consenso em plenário dá muito trabalho, porque cada um quer e defende uma coisa, ainda mais quando se trata de Reforma Politica.

Vai dar um nó!

E, por falar na semana que passou, tivemos outra vez votações até de madrugada. Aprovou-se a cláusula de barreira, o fim das coligações e a instituição das federações. Aprovações feitas por acordos, para que vocês saibam, porque ninguém quer o fim das coligações em 2018. No entanto, o PP está obcecado pelo distritão e ameaça não votar o Fundo, que é um pleito do PT. Eles falam, e eu até concordo, que colocar Fundo Eleitoral sem alterar o sistema eleitoral não faz sentido, porque no sistema proporcional não há dinheiro que o sustente. Enfim, esta é essa briga. Aprova-se esses itens para os deputados entrarem em pânico, porque não vai ter mais coligação, e votarem o distritão nesta semana. Agora, vejam que situação interessante se criou: os destaques (partes polêmicas do projeto que são votadas após a aprovação do texto principal) desta PEC 282 (que veda coligações para eleições proporcionais e cria uma cláusula de barreira) serão votados depois da votação da PEC 77 (que trata do sistema eleitoral). Suponhamos que se aprove o distritão e depois as polêmicas (emendas) da PEC 282, que podem mudar muita coisa. Vai dar um nó!

 

Cansaço, mau humor e clima seco

Já começou a troca-troca de partidos, mesmo sem ter a janela de transferência. Por isso, passa-se muito tempo em articulação. Acrescente as reuniões e os debates da Reforma Política, que tem também tomado muito tempo, e também as comissões permanentes e legislativas, que igualmente estão em ritmo intenso de trabalhos. Coloque tudo isso num caldeirão de excessivas atividades ao mesmo tempo e o resultado é alta dose de cansaço. Fora o mau humor, porque a toda hora te puxam pra falar de um assunto, é Reforma Política, é resolver problema da bancada, outra não sei o quê. Fora o clima que está mais seco do que nunca, com baixa unidade no ar. O nariz chega a sangrar por causa da baixa umidade do ar. Tá difícil!

Uma dupla e tanto!

Encontrei alguém que tem mais medo de avião do que eu. Indo para Brasília, sentei ao lado do amigo e também deputado federal Alex Manente (PPS-SP). Ele foi a viagem inteira com celular ligado e olhos grudados num aplicativo que mostra a altura em que está o avião, se está descendo ou subindo, se está caindo (rs). Fizemos uma dupla e tanto nesse voo, eu tensa e coração acelerado e ele sem desviar os olhos da tela do celular. Foi desesperador! Kkkkkkk

Nada bom, nada bem!

Semana passada foi muito difícil para mim. Peguei uma gripe daquelas, meu pai, Zé de Abreu, foi para o hospital e teve de ser submetido a cirurgia de emergência, bancada parlamentar em conflito, articulações pendentes e a Reforma Política rolando sob enorme pressão. Não estava nada bom e eu não estava nada bem. Minha vontade era largar tudo, e acabei fazendo um pouco isso. Não atendi quase ninguém, deixei meu celular com a assessoria e regressei de Brasília direto para a missa, rezar. Acho que estava distante da minha espiritualidade, muita coisa dando errado. Cancelei minhas agendas do final de semana para ficar com meu pai no hospital e com minha família. Dificilmente tenho crises de estresse, mas desta vez, veio com tudo, e a equipe inteira teve de aguentar meu super mau humor (rs).

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