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Crescendo a cada dia

Que coisa boa! Consegui a titularidade da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática e a suplência na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).  As 23 comissões permanentes da Casa têm a finalidade de discutir e votar as propostas de leis, emitindo opinião técnica antes de o assunto ser levado a plenário, ou, em alguns casos, aprovando ou rejeitando sem a necessidade de passar pela Câmara. O legal é que os outros três deputados federais do PTN também estão em comissões igualmente importantes. O Bacelar (BA) é titular na CCJ e suplente na de Educação; a Christiane Yared (PR) conseguiu a titularidade na Seguridade Social e Família e suplência na comissão de Finanças e Tributação; e o Delegado Moreira (MG) é titular na de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e suplente em Minas e Energia. Estou muito feliz com o nosso PTN. A cada dia a gente vem conquistando mais e mais espaço no Congresso, fruto de uma jornada diária exaustiva, é verdade, mas prazerosa, porque o trabalho é feito com afinco e muita dedicação.

Emoção e satisfação

Muito feliz pela aprovação da Lei de Inclusão da Pessoa com Deficiência. A proposta garante o acesso das pessoas com deficiência às diversas esferas da vida social, seja por meio de políticas públicas ou iniciativas empresariais. Ouvir o pronunciamento da minha ilustre amiga Mara Gabrilli e vê-la ser aplaudida de pé por todos os deputados foi um dos momentos de forte emoção e satisfação que presenciei nesta Casa. A aprovação do Estatuto da Pessoa com Deficiência significa grande avanço para o País. Aos poucos, a gente vem conquistando importantes vitórias nas causas sociais.

Voo parlamentar

Hahahaha! Estou no avião, voltando para São Paulo, no último voo do dia, e só têm deputados aqui. Brincando, eu disse que se quiserem acabar com a bancada paulista bastaria derrubar este avião. Um deputado entrou na brincadeira e falou para todos: “Este voo chama-se sonho dos suplentes”. Hahahaha, muito bom!

Consegui!!!

Hoje, estou muito, muito feliz. Consegui coletar as 171 assinaturas, e até mais, para cada uma das emendas que quero propor na reforma política. Para apresentar emenda para ser discutida, é preciso coletar essas assinaturas. E como o tema é muito controvertido e eu sou minoria, por estar num partido pequeno, era muito difícil essa coleta. Mas eu consegui, com muita persuasão, convencer um a um e coletar as assinaturas. Devo ter abordado todos os 512 deputados e consegui. Agora vamos ao debate, porque democracia é isso, a gente poder debater. #felizdemais

Conversei com todos os deputados e aqui esta o resultado: issão cumprida

Devo ter abordado todos os deputados e aqui está o resultado: missão cumprida

Bateria arriada

Acompanhada de meu pai, José de Abreu, fui à Vice-Presidência da República, falar com o Michel Temer sobre reforma política. Na saída, um imprevisto: arriou a bateria do carro do meu chefe de gabinete, Bruno. Eu estava atrasada para a sessão. Ia ter votação nominal. Eu tinha de chegar logo. Não tive dúvida, parei o primeiro carro que passou pela rua e pedi carona. E lá fomos nós de carona para o Congresso. Ainda bem que ainda encontramos pessoas solidárias em nosso caminho.

O dia que Ulysses venceu Nereu

Foi para votação um projeto de lei para que a BR 282, em Santa Catarina, mudasse de nome, para Rodovia Presidente Nereu Ramos. Estava uma votação tranquila. Todos votando sim, até que um deputado falou: “Gente, a BR 282 chama-se Rodovia Ulysses Guimarães. Quem é Nereu Ramos perto de Ulysses Guimarães?” Ai, os parlamentares ficaram afoitos e passaram a votar não. Lógico que o PL não passou. Foram 274 votos contra, 141 a favor e 5 abstenções. A BR continua sendo Rodovia Ulysses Guimarães. O Espiridião Amin, autor do projeto, ficou louco com a derrota.

Em defesa do próprio umbigo

Estava refletindo e vi que o objetivo dos grandes partidos, que são a maioria, é acabar com os pequenos e isso, agora, está mais acirrado, porque houve uma grande renovação no Congresso, por causa dos pequenos partidos. Eu brigo pela reforma política imparcial, e não existe. Eles podem ser competentes, mas não imparciais. Brigam apenas pelo próprio umbigo. Fico triste com isso, porque não reflete a opinião do povo.

A questão do tempo de TV numa eleição majoritária, por exemplo. Eu defendo que tem de ser igual para todos os partidos. Isso daria reais possibilidades de um cidadão comum, que tenha legenda num partido pequeno, de chegar a ser prefeito, governador e, por que não, presidente. Quando se pergunta ao povo, ele quer isso. Ai, você vem aqui e ouve ‘Renata, não sonha, isso jamais vai passar aqui’. Isso é triste, porque esses representantes deveriam representar a vontade do povo, mas eles defendem o que é melhor para eles. Isso está errado numa reforma política. Então, o povo deveria se mobilizar, deveria ir para rua brigar por isso, brigar por essas regras democráticas, que garantiriam uma renovação política de verdade. Isso me entristece um pouco aqui.

Almoço maravilhoso

 Almoço na casa da deputada Tia Eron

Foi muito legal o almoço da bancada feminina da Câmara dos Deputados. Somos 51 mulheres deputadas federais na atual legislatura e vamos lutar para que esse número cresça cada vez mais no cenário político do Brasil. Eu reforço que é muito importante a gente defender a cota para mulheres, não por questão de feminismo ou puramente de cotas, mas porque melhoraria muito a qualidade da nossa política se a gente tivesse mais mulheres no Congresso. A mulher é mais idealista. Não importa se o partido é da base ou da oposição, ela vota no que acredita. Ah, o almoço foi na casa da Tia Eron, deputada da Bahia, que nos serviu um peixinho com camarão. Deliciosíssimo!

Agenda superlotada

O povo não tem ideia o que é ser deputada. Não dá para ficar no gabinete porque não para de chegar gente. Você não consegue fazer nada. Se quiser ler um projeto de lei que vai ser votado, você não consegue, porque não param de chegar pessoas, com projetos dos mais variáveis possíveis. Gente cobrando agenda. Estou com mais de 100 pedidos de agenda e o povo brigando porque não consigo atender. E eu não paro. Tenho terminado algumas agendas às 3h da madrugada. Quem não consegue acha que ‘agora que ela é deputada, não atende’. É humanamente impossível falar com todo mundo que quer falar comigo. Olha, vou te falar, é difícil, viu!

Kit obstrução

É engraçado como as pessoas que são contra a aprovação de um projeto de lei recorrem ao ‘kit obstrução’, que consiste em propor emendas sem propósito algum, a não ser atrasar, atrasar e atrasar a pauta.  Ontem, por exemplo, no projeto ‘Quarentena’ (leia abaixo), quando entrou o item estabelecendo período mínimo de 5 anos de existência para um partido novo se fundir a outro existente, começaram a entrar emendas propondo o prazo de 3 meses, 4 meses, 6 meses, só para dificultar a votação. É assim que as coisas funcionam no Congresso. O que vai ser votado e não tem acordo, quem é da oposição fica travando porque não quer perder. Ai eu me pergunto: em algum momento ele vai perder, não tem jeito, então, por que atrasar? A democracia é justamente isso, saber ganhar, saber perder. Só que aqui quem perde quer atrasar a votação, não quer que vote e fica causando o tempo todo.

 

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