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Aniversário no plenário

Depois de uma quinta-feira de muitas articulações, deixei o Congresso tarde da noite e fui jantar com minha equipe, para comemorar antecipadamente o meu aniversário, que é nesta sexta-feira, abertura das sessões de discussão do impeachment no plenário e também de intenso trabalho de convencimento em pró do impeachment!

Virando o placar pra valer

Acabo de participar de uma entrevista coletiva, no salão verde da Câmara, onde anunciamos a aliança entre PTN, PHS, PSL, Pros e PEN. Juntos, somos 30 deputados federais, 26 favoráveis ao impeachment. Até domingo, esse número pode subir ainda mais. Tenho comigo a sensação que esses votos, provavelmente, decidirão o processo na Câmara tão almejado pelo povo brasileiro. Na conversa com os jornalistas, fiz questão de deixar bem claro que nosso grupo representa o povo e a ele deve lealdade. Não buscamos decidir por um Brasil vermelho ou azul, de direita ou de esquerda, do Norte ou do Sul. Nossa missão é maior. Queremos devolver à população o poder e a esperança, e que juntos nós podemos decidir por um Brasil ainda melhor!

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Entrevista coletiva no salão verde da Câmara: aliança de cinco partidos

Viramos o placar

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Vamos lá, amigos, uma ótima notícia para todos nós. Hoje, já temos 8 votos, maioria dentro da bancada do PTN a favor do impeachment. O trabalho de convencimento, com argumentações firmes, pontuando cada motivo para dizer ‘sim’ na votação nominal no plenário, resultou nessa mudança importantíssima. E vamos continuar empenhados para conseguir mais adesões. É assim que se faz, não com imposição, mas conversando, discutindo e apresentando a importância de sermos favoráveis ao processo de impedimento, porque é o futuro do Brasil que está em jogo. Até domingo, não tenho dúvidas, estaremos unidos nesse posicionamento. Estou muito feliz. A orientação do PTN, domingo, será ‘sim’ a favor do impeachment!

 

 

Pergunta sem noção

Eduardo Cunha deu coletiva à imprensa sobre as regras da votação em plenário. Eu estava passando por ali justamente no momento em que um repórter perguntava qual será o voto dele, porque mesmo presidindo a Casa ele vai votar domingo. Cunha fez uma cara de pastel, olhou fixo para o jornalista e respondeu: “Vou avaliar a acusação e a defesa para só depois tomar minha decisão”. Que pergunta mais sem noção! Alguém neste imenso Brasil tem alguma dúvida qual será o voto dele?

Calo na língua

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Aqui, a temperatura continua altíssima. Um caldeirão de água fervendo em cada cantinho da Câmara. Muitas articulações ocorrendo em cada centímetro do Congresso. Ontem passei o dia inteiro conversando, chamando deputado por deputado, convencendo-os a votar pelo impeachment. Muito trabalho. Estou com calo na língua de tanto falar, argumentar e convencer. Conseguimos reunir um grupo legal, do PTN, do PHS, do Pros, do PSL e do PEN, pra que a gente faça uma frente de apoio ao impeachment e consiga essa vitória no domingo. E esse grupo só tende a crescer.

 

Até o último minuto

Agora é pra valer! O parecer do relator da Comissão Especial, Jovair Arantes, vai ser lido hoje no plenário da Câmara. Para que o processo siga em frente, ou seja, chegue no Senado, que é a Casa que vai votar o impedimento de Dilma, são necessários 2/3 dos votos favoráveis ao encaminhamento. Se isso não ocorrer, a ação é arquivada. Amanhã, o documento do relator será publicado no jornal da Câmara e na sexta-feira começam as sessões. A previsão é que teremos três sessões na sexta, três no sábado e uma no domingo, quando, então, haverá a votação, que vai ser nominal. Ainda não está definido se a chamada será por ordem alfabética ou por região, podendo começar pela Sul ou pela Nordeste. Esses e outros detalhes serão definidos daqui a pouco, na reunião de líderes partidários com o presidente Eduardo Cunha. Muitos estão me questionando o voto do PTN na Comissão Especial. Jamais escondi de vocês que o partido estava dividido. E não só o nosso. Várias legendas encontram-se na mesma situação, mas, ao contrário delas, que na Comissão Especial optaram por anunciar a liberação da bancada, nós preferimos agir da forma mais transparente possível, anunciando o nome de cada deputado que vai votar em plenário a favor do impeachment de Dilma. Eu, como tenho dito há meses, vou votar sim. E até o último minuto antes da votação no domingo não desistirei do trabalho de convencer cada deputado contrário, independentemente de partido,  a fazer o mesmo, embora, como rege a democracia, cada um deve decidir conforme a sua consciência, responsabilizando-se por seus atos. Eu fechei com o povo e não abro mão disso!

Sete dias de decisões

Brasília com sol muito quente e a temperatura vai subir ainda mais ao longo desta semana no Congresso. Hoje temos a votação do processo de impeachment na Comissão Especial. Essa votação deve terminar por volta das 10 horas da noite. Pelo cronograma oficial, a decisão será lida amanhã em plenário, o presidente Eduardo Cunha a publica no Diário Oficial e, 48 horas depois da publicação, ou seja, na sexta-feira começa a votação dos 513 deputados, que deve se estender até domingo. São sete dias de decisões muito importantes. A tendência hoje é que a Comissão Especial do Impeachment aprove o parecer do relator Jovair Arantes, favorável ao encaminhamento do processo para o Senado. Basta maioria simples. E a partir daí, sim, é que o jogo começa pra valer. Deputados aliados ao governo dizem que o Palácio tem perto de 200 votos na Câmara dos Deputados; os favoráveis ao impeachment estão em torno de 300 parlamentares. Como a Casa tem 513 deputados, se analisarmos friamente pelo menos 100 votos estão flutuando, disputados tanto de um lado quanto do outro. Para aprovar em plenário são necessários 342 votos (2/3 da Casa). Acho que o parecer passa tanto na Comissão quanto no plenário. Eu estou do lado de cá, do povo, favorável ao impeachment, porque o Brasil atravessa momento muito delicado e temos de reconstruir o futuro.

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Comissão Especial vota hoje o parecer do relator Jovair Arantes

Galeria para os parentes

Essa eu também preciso compartilhar com vocês. O Eduardo Cunha vai disponibilizar a galeria do plenário para os familiares dos deputados. Por que? Porque quem mais pressiona os parlamentares indecisos são os próprios parentes, que estão sofrendo com a pressão popular. Conhecendo um pouco o presidente da Câmara, acho, inclusive, que ele vai dar mais credenciais para os parentes dos deputados que são contra o impeachment. Dizem as más línguas que o Cunha pretende começar a votação nominal pelos deputados da região Sul, mantendo por último os representantes do Nordeste. Aí, quando chegar no meio do sufrágio, o quórum contra o governo já estaria alto, facilitando os demais aderirem a favor do processo de impeachment. Tem lógica, não é mesmo? É ou não é exatamente o House of Cards, que falei no post anterior?

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Parentes de deputados vão acompanhar da galeria do plenário a votação

 

House of Cards brasileiro

Juro que começo a entender quando as pessoas me diziam, lá trás, que estava entrando num ninho de cobra. Eu não paro de pensar uma coisa: quem está plantando essas notícias falsas a meu respeito, dizendo que estou indecisa e negociando ministério com o Lula? E com qual intuito faz isso? Eu sou muito transparente, falo o que eu penso. Sei lá, acho que estão se aproveitando da minha ingenuidade para espalhar tantas mentiras e boatos a meu respeito. Realmente, isso aqui é a versão brasileira de House Of Cards, aquela série televisiva que relata a jornada de um político americano, que não mede meios para manter-se no topo da cadeia de poder dos Estados Unidos (aliás, recomendo muito).

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Mudança de nome

Nossa, preciso contar uma coisa para vocês. O desespero dos indecisos quanto à votação do processo de impeachment tem feito parlamentar até mudar sua identificação oficial na Câmara. Revelo o milagre, mas não o nome do anjo, ok? Digamos que o sujeito foi eleito como Antonio Zetone. Agora, diante da pressão em cima dos indecisos, pediu para tirar o Antonio, passando a ser conhecido apenas como Zetone. Assim, se a votação nominal no plenário for por ordem alfabética, ele estará no final da lista. Acompanha o andar da carruagem, se vai passar ou não o processo e, então, vota. É demais isso, né gente?

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