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Meta Fiscal aprovada

Acompanhamos o presidente em exercício Michel Temer na entrega do projeto de revisão da Meta Fiscal para o presidente do Senado, Renan Calheiros, que acabou sendo aprovado na madrugada de quarta-feira na sessão do Congresso, que reuniu deputados e senadores, após 16 horas em plenário. A proposta revisa a Meta Fiscal  e autoriza um déficit de R$ 170,5 bilhões para as contas públicas neste ano. A aprovação era considerada essencial pela equipe econômica do governo porque, sem essa permissão do Congresso para fechar o ano com déficit, várias despesas teriam que ser cortadas, o que afetaria investimentos e programas sociais. Ao mudar a Meta Fiscal para um patamar mais ajustado à previsão de rombo, o governo passa a ter condições de fechar o ano sem descumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A Meta Fiscal do governo Dilma era de R$ 98,6 bilhões.

maio 23, 2016 - câmara dos deputados    2 Comentário

Temer e as mulheres

Semana passada, o presidente em exercício Michel Temer fez uma reunião com a bancada feminina da Câmara dos Deputados. E eu não canso de falar o quanto estou admirada da paciência dele de ouvir e de ponderar. O Congresso sempre quis isso do outro governo, principalmente as mulheres, muitas das quais são preteridas nas escolhas partidárias e nas indicações maiores do partido. Foi muito legal da parte dele nos escutar pacientemente. Até porque é da nossa natureza falar muito e, quando há mais de duas mulheres numa conversa, costumamos falar ao mesmo tempo. Imaginem a miscelânea de vozes de tons e volumes diferentes (rs). Mas o Temer ouviu cada uma com muita atenção. Falamos sobre as nossas causas, os nossos projetos, que queremos participar. Sobre o fato de o governo não ter mulheres no primeiro escalão é porque os partidos só indicaram homens. O presidente, inclusive, tem me surpreendido por sua habilidade de ouvir e de dialogar com o Congresso. Acredito que ele vai ter mais facilidade de aprovar as medidas importantes para o País.
bancada feminina
maio 13, 2016 - câmara dos deputados    7 Comentário

Achatados no pequeno salão

posse temerOntem à tarde houve o primeiro pronunciamento do presidente em exercício Michel Temer. Reservaram um salão pequeno, mas muito pequeno mesmo, pra tanta gente que foi prestigiar a solenidade. Começaram a chegar deputados, senadores, funcionários de carreiras e, lógico, o espaço não comportou essa multidão. Era para os ministros ficarem atrás do Temer, mas o palco foi invadido. Não para tumultuar o evento, é que não cabia mesmo no salão. Isso prejudicou muito o trabalho dos cinegrafistas e fotógrafos da imprensa nacional e internacional. Em determinado momento, os profissionais de imagem começaram a gritar ‘sai da frente’ para pedir a colaboração de todos, porque precisavam registrar a solenidade e, realmente, isso estava bem difícil. Foi uma loucura, cada centímetro de espaço era disputado por um mar de gente. Quem levantasse um pé por um instante já não conseguia colocá-lo de volta no chão. Eu, que sou pequenininha, fiquei bem lá trás, o pessoal entrando na minha frente, num empurra-empurra até certo ponto agressivo. Parecia vagão de trem na hora do rush. Se tem uma coisa que não faço mesmo é entrar nessas disputas por um vãozinho que seja só para aparecer na foto oficial. Tô fora!

Sondagem para ministério

E aí uma pessoa próxima do vice-presidente Michel Temer me sondou sobre a possibilidade de eu assumir o Ministério dos Direitos Humanos no eventual governo dele. Foi só uma sondagem, mas o suficiente para ser noticiado por toda a imprensa. Recebi enxurrada de mensagens, telefonemas, apoios, mas, gente, não tem nada acertado. Eu, que estou em primeiro mandato eletivo, mas que tenho formação acadêmica, sou gestora, advogada e milito pela igualdade racial em São Paulo, combatendo o preconceito contra os nordestinos, fiquei muito feliz de ser lembrada pelo Michel Temer, lisonjeada mesmo. renata e temerPrimeiro mandato e todo mundo dizia que uma andorinha só não faz verão… Só o fato de ser lembrada é demais de bom, porque o que a gente busca é sempre contribuir para o País, contribuir para o governo, contribuir para o bem do povo, contribuir para que as coisas aconteçam. É claro que você tem que ter muita coragem, estar preparada para assumir uma Pasta como esta, porque vai sofrer ataques de todos os lados, mas trata-se de um ministério em que você pode fazer muito pelas minorias, dar voz à população, pode fazer um trabalho muito legal. Sou uma pessoa que tem muitos sonhos, luto muito, trabalho muito, me dedico muito e não gosto de fazer coisas malfeitas. Enfim, foi apenas uma sondagem, nada definido, portanto, vamos ver o que acontece nos próximos dias.

 

Otimista com o amanhã

Brasília vive dias de intensas articulações. À frente do Palácio do Jaburu, residência oficial do vice-presidente Michel Temer, têm carros e carros de deputados, que chegam para audiências com ele. Agora vou falar uma coisa para vocês, conversei com o Temer e, cá entre nós, fiquei bem otimista, sabe. Percebi que ele está com boas intenções, se preocupando em colocar pessoal técnico no governo, em reduzir o número de ministérios, em trabalhar a política econômica. Se a imprensa deixar e nenhum escândalo aparecer, acredito que ele tenha condições de fazer um bom governo e unificar o Brasil. Sai de lá bem otimista. A gente tem de se unir mesmo pelo Brasil. Muita gente fala que a presidente vai cair e que todas as miras vão se voltar contra o Temer, mas acho que temos de ter muita cautela num primeiro momento, deixar ele governar para ver o resultado. Meu sentimento, hoje, é que se o governo Dilma cair, a onda de otimismo no país vai melhorar muito. E isso já melhora também a economia, o parque industrial, enfim, tudo.

 

Salário de Dilma reduzido

temer e dilma

Temer e Dilma terão salários reduzidos

O governo propôs e os partidos aprovaram o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 295/15, que reduz em 10% os salários da presidente Dilma Rousseff, do vice-presidente Michel Temer e dos ministros de Estado, passando de R$ 30.934,70 para R$ 27.841,23. Agora, a matéria será enviada ao Senado. A votação, entretanto, não foi tranquila. Em plenário, o projeto levou a discussões acaloradas, com deputados da oposição chamando-o de demagógico. O líder do governo, deputado José Guimarães, rebateu as críticas, afirmando tratar-se de um esforço em prol do ajuste fiscal. Lembram que, pressionada a enxugar a máquina pública para cobrir o déficit de R$ 30,5 bilhões previsto na ocasião no Orçamento de 2016, a presidente prometeu ano passado cortar ministérios e reduzir o número de cargos de confiança? Até agora, dos 3 mil cargos que seriam extintos, apenas 346 foram cortados, e das 30 secretarias, só sete deixaram de existir.

Rinha de galo

Essa talvez seja a melhor definição do que ocorreu na Câmara dos Deputados assim que o Eduardo Cunha realizou a eleição secreta para formação do colegiado da Comissão Especial que analisará o impeachment. Na semana passada, os líderes partidários haviam entrado em acordo para não permitir candidaturas avulsas. No entanto, na segunda-feira, deputados da oposição e dissidentes do PMDB reivindicaram a possibilidade de lançar chapa avulsa. O objetivo da chapa alternativa era compor um grupo com deputados do PMDB que são críticos ao governo Dilma, já que o então líder da bancada na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), apresentou apenas nomes mais em sintonia com o Palácio do Planalto. Eduardo Cunha aceitou os argumentos dos queixosos e marcou para terça-feira a eleição. Já em plenário, integrantes da base aliada tentaram obstruir, com uso de força física, a votação, o que gerou empurrões, troca de ofensas, cabeçadas e depredações. briga na votacao

O PC do B recorreu ao STF para garantir a votação aberta, mas, enquanto a resposta do Supremo não chegava, aliados do governo ficaram dentro das cabines de votação para impedir que os parlamentares votassem. Duas urnas foram quebradas e três desinstaladas. Nos entreveros, alguns parlamentares perderam a compostura, se ofenderam e chegaram a trocar safanões. O plenário parecia arquibancada em dia de final de campeonato de futebol. Gritos de guerra dos dois lados, Pixuleco, bandeiras tremulando, cartazes pró e contra Dilma, um barulho ensurdecedor. No fim, a chapa alternativa de deputados de oposição e dissidentes da base aliada foi eleita por 272 votos a 199. Horas depois o ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin suspendeu o andamento do impeachment na Câmara. Fica tudo parado até o dia 16, quando haverá o julgamento pelo plenário do STF das ações de governistas, que questionam o início do pedido de afastamento da presidente.

O clima está pesado demais por aqui e tudo gira em torno do pedido de impeachment. Tem a discussão sobre ter ou não o recesso parlamentar e agora a carta que o vice-presidente escreveu para ela, mostrando claramente que a relação entre Michel Temer e Dilma Rousseff está estremecida. temer e dilmaTrata-se de uma carta pessoal que, estranha e curiosamente, veio a público. O foco da correspondência é o atual cenário político. O vice-presidente escreve que nos últimos dias a presidente tem insistido em falar na confiança que deposita nele, mas a indicação é a de que ela não confia. No texto, Temer enumera momentos em que se sentiu como ‘decorativo’ e reclama da desconfiança da presidente.

Com toda essa história do impeachment, tudo ficou muito complicado por aqui. Os partidos não têm consenso, salvo PT e PSDB, está uma guerra geral. Os deputados do Nordeste, onde o PT acabou fazendo muita coisa por lá, estão bem divididos. Vamos ver o que vai dar. Eu acho que as ruas, a pressão popular, vão dar a destinação desse processo de impeachment. As ruas vão dizer. Aguardemos!

Bateria arriada

Acompanhada de meu pai, José de Abreu, fui à Vice-Presidência da República, falar com o Michel Temer sobre reforma política. Na saída, um imprevisto: arriou a bateria do carro do meu chefe de gabinete, Bruno. Eu estava atrasada para a sessão. Ia ter votação nominal. Eu tinha de chegar logo. Não tive dúvida, parei o primeiro carro que passou pela rua e pedi carona. E lá fomos nós de carona para o Congresso. Ainda bem que ainda encontramos pessoas solidárias em nosso caminho.

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