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Juntos e Misturados (2)

O companheirismo na campanha tem sido tão intenso que até mesmo quem nos acompanha diz que vota em todo mundo. Em Boituva, nossa caminhada contou com o apoio dos vereadores Nelson da Farmácia e Bombeiro Martins e do presidente de honra do Podemos municipal, Fagu. Nem imagino quem eles apoiam de fato, mas se perguntasse ali para um dos três candidatos a deputado estadual, cada qual responderia que era ele. Minha assessora Michele ficou intrigada e foi cutucar o Bombeiro Martins: “Fulano me disse que você vai votar nele, mas Sicrano falou a mesma coisa. Afinal, quem você está apoiando?” Pra não cair em saia justa, Martins saiu-se com essa: “Eu apoio todo mundo. Se você for candidata, eu apoio você também”(rs)

Juntos e misturados (1)

Campanha com companheirismo. Essa é a melhor definição do nosso corpo a corpo com o eleitorado. Candidatos que disputam a mesma vaga lado a lado comigo nas caminhadas, sem estresse, sem animosidade, sem adversidades. Pelo menos com a gente tem sido uma campanha bem fraternal, de muito respeito, um ajudando o outro, um apoiando o outro. Quem nos viu pelo comércio de Boituva pôde constatar isso. Lá estive com o Bruno Ganem (Indaiatuba), Guto (Carapicuíba) e Fausto Peres (Sorocaba), todos candidatos a deputado estadual. O Guto, aliás, trouxe até um mini trio, e o locutor dele anunciava o nome de todos os pleiteantes à Assembleia Legislativa, sem distinção. No começo, eles até se revezavam, entrando apenas um comigo em cada estabelecimento. Mas o clima de união estava tão bom que acabamos fazendo tudo ‘juntos e misturados’. No fim, todo mundo estava pedindo voto para todo mundo. Foi muito legal!

Trocado por outra

Estávamos a caminho de uma agenda eleitoral com o Dermeval, que é presidente nacional do Partido Cidadania e que veio representando a deputada estadual Damaris Moura. Ela não pode vir, teve de viajar, pois soube que a mãe adoeceu. Falávamos, óbvio, sobre as eleições e com Lula liderando as pesquisas. Ai, o Demerval saiu-se com essa: “Como será que os outros candidatos se sentem quando chegam em casa. Devem pensar ‘estou trabalhando tanto, o que será que estou fazendo de errado para que um cara preso esteja na minha frente?’”. A conclusão veio do Lauro, o nosso motorista: “Perder uma eleição para o Lula, que está preso, é o mesmo que perder a esposa para uma mulher”.

 

Com a boca na botija

Campanha eleitoral exige muito do candidato. E também da equipe que o acompanha nas atividades. Ritmo intenso, que tem hora pra começar, mas não tem hora pra terminar. Dias atrás aconteceu um fato hilário. Pra não atrasar os compromissos do dia, engolimos alguma coisa no café da manhã e combinamos de almoçar todos juntos (12 pessoas) às 16h, depois de uma reunião com moradores e lideranças de um bairro. Só não combinamos com o estômago. Imagina a dona Fome, às 15h, quando viu que na agenda constava falar com funcionários e fregueses de 3 restaurantes???? Até que resistimos bravamente nos dois primeiros, mas no terceiro… Era uma churrascaria. Entrei eu e três integrantes da equipe de apoio, e era para não demorar muito lá. Mas, quando o Júnior, da equipe, viu sair da churrasqueira uma travessa de linguiça, cortadinha, aquele cheirinho delicioso (hummm) entorpecendo o ambiente, soltou um elogio em voz alta – “a melhor linguiça da região” -, e ele e eu ganhamos um pedacinho cada um. E não deu mais pra resistir, pegamos um pratinho e fomos os quatro forrar o estômago. Danou-se! Flagrados pelo coordenador geral da equipe, Douglas Figueredo, que entrou no recinto para saber porquê estávamos demorando. Lembra quando a mãe da gente vinha dar um pito por algo que aprontamos? Pois é, assim estava o Douglas.  “Eu não acredito que vocês fizeram isso conosco”, falou bravo, de braços cruzados e cara de poucos amigos. Lógico que caímos na gargalhada com a cena. Por fim, de um jeito ou de outro, todos, varados de fome, deram suas beliscadinhas para tapear o estômago até encerrarmos os compromissos daquele dia até irmos, finalmente, almoçar quase ao anoitecer.

 

 

 

 

 

Três gatinhos e um gatão

Destino é uma coisa engraçada. Lembram dias atrás que comentei aqui o desejo alucinado de meu Rafinha por um gatinho? Ontem, estava eu conversando com os moradores de uma comunidade quando, de repente, um gatinho surgiu não sei de onde e, do nada, deu um pulo no meio do salão, atraindo a minha atenção. Fiquei sabendo que não tinha dono, nem lar. Sabe como é, mãe é mãe, né?.  Peguei o bichinho e já coloquei no carro. Quando cheguei em casa, o coração dos meus meninos (o Felipe também há tempos me pedia um gato) quase saiu pela boca, tamanha alegria. Até já deram um nome, Boracs, não me perguntem o que significa, nem imagino de onde eles tiraram esse nome. Agora, tenho três gatinhos (Felipe, Rafael e Boracs) e um gatão (Gabriel, meu marido), e eu sou apaixonada por todos eles.

 

Olhão grudado no Major

E no debate de presidenciáveis na RedeTV, eu aprontei (rs). Estou na campanha do Alvaro Dias, nosso candidato a presidente da República, e quando vi o Major Olimpio, meu colega de Congresso, gravando um vídeo de apoio ao Bolsonaro, rapidamente grudei na lapela de seu paletó um adesivo do Alvaro com 2 olhos enormes: Abre o Olho, Brasil! Abre o Olho! Pela cara dele, acho que não gostou. Hahahaha.

Todo mundo é Chegado

Nas minhas andanças pelo interior do Estado, paguei um mico levezinho na cidade de Santa Mercedes. O prefeito é o Chegado. Estava eu lá com ele, num evento na Câmara dos Vereadores, quando um cidadão lhe fez uma pergunta. Ao responder, ele disse: “Olha, Chegado, como você sabe…” Ué, que coincidência, o cidadão também se chama Chegado, falei. E o pessoal todo começou a rir. É que o prefeito ficou conhecido na cidade como Chegado porque ele chama todo mundo de Chegado (kkkk). O nome dele é Manoel Donizete de Oliveira.

Mãe e filho vereadores juntos

Agora vou fazer para vocês o Diário da Campanha, já que as coisas estão paradas no Congresso. É claro que em campanha a gente tem menos tempo, mas se depara com fatos bem interessantes. Fui visitar a cidade de Santa Mercedes, no interior de São Paulo, onde o nosso partido elegeu dois vereadores, Vera Lúcia Ferreira Vieira e João Wesley Ferreira Vieira, que são parentes. O que tem isso? Feito inédito na região eleger de uma vez dois membros de uma mesma família como legisladores. E mais incomum ainda é que eles são mãe e filho. Aliás, a família Vieira tem participação atuante na política de Santa Mercedes desde a década de 90, quando patriarca, Edson Vieira dos Santos, 54 anos, se elegeu vereador. Ele exerceu mandato de 1993 a 1996; de 2005 a 2008 e 2013 a 2016. Para a legislatura de 2009 a 20012, foi eleito Edinho, outro filho do casal. E olha, gente, Edson e Vera Lúcia têm mais dois filhos, Cândido e Cléia, e três netos. Se eles também tiveram veia política, apoio e a confiança da população, por muitos e muitos anos teremos Vieira no Legislativo municipal.

Álbum de família: Vera Lúcia, Edson, João Wesley e Edinho

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