Mais mulheres na política
Como escrevi, a luta por mais mulheres na política continua. Vou propor dois projetos na lei infraconstitucional, onde o quórum para aprovação é menor, e eu acho que vai passar. Hoje, os partidos são obrigados a destinar 5% do Fundo Partidário que recebem para incentivar programas e ações de participação feminina. No final do ano, no entanto, eles começam a fazer eventos e a confeccionar folders, que não geram efetividade alguma. Um dos meus projetos é para que esse recurso possa ser constituído de um fundo dentro dos partidos e que ele seja destinado às candidaturas femininas. A grande verdade é que a mulher nunca é prioridade num partido, ela não recebe nenhum incentivo do partido. Está lá apenas para preencher a cota dos 30% que hoje a lei eleitoral exige. O outro projeto também se relaciona ao Fundo Partidário. Primeiro, ressalto que não proponho o aumento do Fundo, mas um novo critério de distribuição. Feita essa explicação, meu segundo projeto será para que haja um percentual destinado apenas aos partidos que tenham mulheres eleitas. Isso seria um incentivo para que as agremiações investissem mais em candidaturas femininas. Com isso, melhoraríamos a qualidade da nossa política, porque, não desmerecendo os homens, a mulher é mais sensível, é mais humana, é mais disciplinada, mais preocupada. E isso é bom para a política do Brasil, melhorando muito o compromisso dos nossos parlamentares.