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Exercendo seu direito

Ainda sobre a prática de democracia direta que estamos implantando. “Que absurdo! A gente elegeu vocês para decidirem por nós.” É isso que a gente ouve por aí sobre o povo decidir. Mas, quando fazemos exatamente isso, o que falam? “Vocês não nos ouvem. Queremos decidir.” Por favor, é importante que as pessoas decidam claramente o que querem, votar junto ou deixar os políticos decidirem? Sei que há muitas críticas sobre deixar a população decidir, mas isso é uma prática que precisa ser aplicada gradativamente, até criar o hábito e o povo se envolver pra valer.  Nos países mais evoluídos, como a Suíça, isso é muito comum, o povo participa mesmo das principais decisões.

Se existe no Brasil uma crise de representatividade, porque seus eleitos não os representa e/ou porque negociam voto por cargo, a democracia direta impede isso, porque devolve à população o que lhe é de direito, ou seja, o poder. Democracia direta é a única forma de tirar a barganha dos eleitos.

A população precisa entender isso e participar ativamente. É direito dela exercer a cidadania, e o Podemos quer devolver para o povo o que é dele. A nossa vontade é que vocês se sintam representados. Estamos abrindo mão de uma prerrogativa que nos foi delegada para ouvir vocês. Queremos que participem não só nos pleitos eleitorais, mas também na hora de decidir questões com a gente. Esse é o nosso objetivo!

Você decide o nosso voto

Estou muito feliz! Vamos inovar diante de tudo o que está por aí. A bancada federal do Podemos fechou questão sobre a Reforma da Previdência. Quem vai decidir o voto de nossos parlamentares será o povo. A votação digital será feita por meio de aplicativo do Podemos, que deve ser baixado no Google Play e na Apple Store. O resultado da votação popular definirá o voto dos parlamentares do Podemos. Estamos devolvendo ao povo o seu direito sagrado de participar diretamente das principais pautas do País. Para quem quiser mais detalhes, entre no site do Podemos (http://podemos.org.br/). É muito importante que o cidadão participe, opine, decida com a gente essa votação da Reforma da Previdência.

 

 

Forró no violino

Assim que terminaram os trabalhos na Câmara dos Deputados na quinta-feira, segui direto para Belém (PA) participar do Encontro Estadual do Podemos. E foi bem divertido. Geralmente, os eventos partidários, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, são sérios e bem formais, ao contrário dos realizados no Norte e Nordeste, que costumam nos presentear com uma atração à parte, e os paraenses não fugiram à regra. Colocaram um artista tocando forró num violino. Sensacional! Eu adoro ir para esses eventos, sempre muito animados.

Quanto ao encontro em si, aproveitamos para reafirmar o nosso senador Alvaro Dias (Podemos-PR) como pré-candidato a presidente da República. Ele é a alternativa (pra mim, a melhor) para o Brasil que os brasileiros querem. Já falei aqui, no blog, sobre as qualidades do senador e, diante da boa receptividade de seu nome no Pará (assim como em outros Estados também), estou cada vez mais confiante e convicta que fizemos a escolha certa para a corrida presidencial.

Açaí diet

Uma tigela de açaí  tem em média 200 calorias, se acrescentar açúcar e banana bate na casa de 700 calorias. E se colocar granola, salta para 1.000 calorias. Ufa, ainda bem que no Pará, onde estive para um Encontro do Podemos com meu deputado federal Chapadinha, eles substituem a granola por farinha de tapioca. Comi sem peso na consciência (kkkkk)

 

Poder é coletivo e com o povo

Estava lendo uma notícia sobre o desembarque do PSDB do governo federal e me chamou a atenção a declaração do ministro Eliseu Padilha, que defende projeto único de poder para 2018. Oi? Como assim, poder único? E o projeto de Nação, nada? Infelizmente, nossa política perdeu sua essência! Ainda bem que nem todos olham para o próprio umbigo. Se o Podemos pensasse assim, hoje estaríamos bonitos na foto, com mais de 30 deputados, querendo crescer mais só por causa do fundo partidário e, com bancada volumosa, negociando ministérios. Não, nós não somos assim. O Podemos tem proposta para o Brasil, se apresenta como alternativa e se recusa a fazer joguinhos em troca de regalias ou cargos. Já mostramos isso, somos transparentes e muito claros em nossos posicionamentos. Semanas atrás dispensamos deputados por apoiarem outros candidatos que não o nosso somente por interesses pessoais. O Podemos é coletivo e age em consonância com o desejo do povo, que refuta negociatas e, consequentemente, não quer mais do mesmo.

 

Bumbum de fora

E essa foi a semana da denúncia contra o Temer. A Câmara parou para votar o relatório do Bonifácio Andrada pela não admissibilidade da investigação do STF. Estava um clima muito apático. A população contrária a Temer não se mobilizou, não se manifestou, e aqui a pressão popular tem um peso enorme. Com certeza, se tivesse pressão popular o resultado poderia ter sido outro. O nosso Podemos orientou o voto `não` ao relatório, ou seja, favorável às investigações da denúncia pelo Supremo. Teve uma situação engraçada que ocorreu com um deputado. Ele estava no cafezinho do plenário e, quando foi se sentar, a calça prendeu no assento e rasgou do cós quase até o joelho. Ficou desesperado, telefonou para a esposa trazer urgente outra calça porque já estava ocorrendo a votação e logo seria chamado ao microfone para anunciar seu voto. Ele ainda estava no banheiro trocando de calça quando o presidente Rodrigo Maia chamou seu nome. Foi aquele furdunço, todo mundo telefonando para que se apressasse, mas ele acabou não chegando a tempo no plenário para votar. A base do governo entrou em pânico, achando até que o deputado tinha virado a casaca ou que não iria comparecer. Na verdade, o atraso deu-se porque tinha ficado de bumbum de fora (kkkk), mas, na segunda chamada, já de calça trocada, ele pode revelar seu voto.

Derrotado pelo cansaço

O nosso senador José Medeiros (MT) não aguentou a maratona de semana tão agitada no Congresso, com as votações finais da Reforma Política e outras pautas polêmicas no Senado, fora todos os preparativos dele, como anfitrião, para o lançamento do Podemos em Mato Grosso. Foi justamente em Cuiabá que ele pestanejou enquanto aguardávamos para conceder entrevista ao Repórter MT. Foram apenas alguns segundinhos de cochilo. Nem quem é de ferro aguenta jornada tão estafante! E foi mesmo uma semana bem cansativa. No domingo, eu estive no Piauí, lançando o Podemos em Teresina, na segunda-feira já estava em Brasília e quinta-feira à noite desembarquei em Cuiabá, para o lançamento do partido no Mato Grosso. Cheguei sexta-feira à noite em São Paulo, louca para ver meus dois filhos, mas antes ainda tive agenda na Zona Norte. E, por causa do temporal e do costumeiro trânsito da Capital, peguei engarrafamento monstro. Afe, que cansaço!

Janela partidária não passa

Minha maior frustração era que estava lutando para a janela partidária. Tema que quase derrubou a sessão na Câmara. Eu apresentei uma emenda porque a última janela partidária resultou em distorções enormes. O PMB (Partido de Mulher Brasileira), que hoje não tem nenhum deputado na Casa, tem um tempo e um fundo proporcionais a 22 parlamentares e o Podemos, com 18 deputados, tem um tempo e um fundo de 4. Como a gente tem uma campanha presidencial, esse tempo de TV, que eu considero um absurdo e é distribuído conforme o número de eleitos pelo partido na eleição anterior, gera o maior abuso de poder econômico já visto, por isso sempre acabam eleitos os majoritários dos partidos grandes, porque são beneficiados por essa distribuição.

Lutei muito pela janela partidária, para corrigir essa distorção, mas, além dos grandes não quererem a janela, pelos motivos óbvios expostos acima, o tumulto deu-se por medo de ocorrer uma votação nominal. Já eram 3h30 da madrugada e o plenário não tinha mais quórum para nominal. Se ocorresse, e sem quórum, a sessão cairia e tudo o que havia sido votado não valeria mais, não dando mais tempo de se cumprir o prazo de as mudanças valerem para as eleições de 2018. Tentou-se, então, um acordo de só recalcular o tempo de TV, mas o PSDB não quis e, aí, foi minha burrice, fiquei dois dias sem dormir de raiva. Ao invés de propor, então, uma janela geral agora, sem portabilidade de tempo de TV, para poder trazer os vereadores que querem vir para o Podemos, eu fiquei com receio de cair tudo e não fiz nada. Que raiva!

Apresentei emenda para tentar corrigir enorme distorção na janela anteior

 

Hóspedes estrelares

Essa foi uma semana de estrelas no meu apartamento em Brasília. Estão hospedados em casa Marcelinho Carioca, o Pé de Anjo do Corinthians, e a Érica Paz, atriz da TV Globo e campeã mundial de jiu-jitsu. O Marcelinho já faz parte do Podemos e a Érica veio especialmente para a Capital federal só para se filiar ao nosso partido. Os dois vão ajudar muito no projeto Podemos, aliás, está muito legal o crescimento do partido, uma coisa que gosto de construir. Mas, gente, dá um trabalho tremendo: cuidar de bancada, de deputados, de articulação, é todo mundo em cima de você, é muito complicado. Eu gosto disso tudo, mas que dá trabalho dá, e muito!

 

 

Podemos no Pará

Fui para o Pará, no lançamento do Podemos, mas mal fiz o check-in no hotel e recebi a notícia que meu pai estava passando mal. Embarquei de madrugada para São Paulo e não pude participar da solenidade do partido, que soube ter sido um sucesso. Estamos viajando o Brasil ao lado do senador Alvaro Dias e dos demais deputados federais da bancada, levando o nosso projeto do Podemos e a pré-candidatura do nosso senador à Presidência da República. A receptividade tem sido estupenda e isso me deixa muito otimista.

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