Tagged with " josé de abreu"

Carinho por meu pai

Nesta semana trouxe meu paizinho, José de Abreu, para Brasília, porque ele está com alguns probleminhas de saúde e estou cuidando dele. Sempre fico muito emocionada e impressionada com o carinho que os parlamentares (principalmente os mais antigos) têm por ele. É muito bonito e emocionante ver isso. Como vocês sabem, meu pai foi deputado federal por dois mandatos, deixou o Congresso há mais de 10 anos, mas continua sendo muito querido nesta Casa.

IMG_0124 (1)

Fico muito emocionada com o carinho de todos a meu pai

Coisas boas não são divulgadas

Contratei uma jornalista para escrever um livro sobre o meu pai, José de Abreu, cuja história de vida é muito bonita. Estava lendo alguns capítulos já prontos. Um dos depoimentos é da minha mãe, Cristina de Abreu, e, ao lê-lo, disse “é isso, mesmo”. A gente tem lá no Centro de Tradições Nordestinas, a nossa ONG em São Paulo, um trabalho social muito bonito. Em determinado ano, fizemos uma campanha, chamada SOS Nordeste, arrecadando alimentos para mandar ao povo nordestino. Na época, uma emissora de TV quis falar com a diretora do CTN, que era justamente minha mãe. Mas, quando a equipe de reportagem soube que ela era a esposa do deputado José de Abreu, alegou que não iriam mais entrevistá-la porque não poderiam promover um deputado, ou seja, promover as coisas boas que um político faz a mídia diz que não pode, mas as coisas ruins sempre têm espaço garantido. Por isso,  acho que a mídia também é responsável por desestimular pessoas do bem a ingressarem na política. Por que um político, ou sua família, não pode dar entrevista sobre um trabalho social bonito que realiza? Isso aconteceu comigo também, quando estava à frente do comando do CTN. A imprensa precisa rever seus conceitos, quando passar a divulgar que existem políticos que também fazem coisas boas  iremos, naturalmente, atrair outras pessoas do bem a participar da política. Não é isso que acontece, infelizmente!

Orgulho de ser a sucessora

Na Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática, eu vi essa foto (abaixo) do presidente de 2000, deputado Santos Filho, e fiquei super feliz ao ler o nome do 2º vice-presidente: meu paizinho, José de Abreu, que foi deputado federal há 12 anos. Ele sempre foi muito atuante no Congresso e só deixou de disputar cargos eletivos por problemas de saúde. Orgulhosa de ser a continuação dessa história. É muito gratificante ser a sucessora do meu pai nesta Casa.
quadro

 

Missão: Brasil do amanhã

Eu sinto que a minha missão aqui é muito mais do que resolver os problemas do Brasil hoje. É trabalhar o Brasil do amanhã. Eu me preocupo muito com isso. A gente tem uma cultura que precisa mudar. Não são só alguns políticos que são corruptos. A corrupção está presente em todas as classes, categorias, segmentos, profissões. Infelizmente! É um problema cultural do Brasil. E só mudaremos essa cultura se resgatarmos essa juventude que está vindo e pensarmos, realmente, no futuro. Eu vejo meus filhos e quero que eles tenham orgulho deste País. Eu luto por esse País como lutaram meu tio Dorival e meu pai, Zé de Abreu. Quero que os jovens vão às urnas não porque o voto é obrigatório, mas porque são cidadãos. Lutamos tantos anos contra a ditadura militar, pelo direito de votar, de escolher nossos governantes, e agora tem gente que não dá a mínima por esse direito que antigas gerações lutaram tanto (e muitos até morreram) para conquistar. Hoje, vejo algumas pessoas sem terem consciência do que representam os seus votos. Acho que a gente tem uma grande missão pela frente, que começa com Educação, com resgate das nossas crianças e dos nossos jovens. A gente nunca tem de perder esse foco, que é construir o prédio da democracia começando por sua base, na sua raiz. O Brasil de amanhã depende das nossas atitudes hoje! (Meu momento de reflexão nos dias de descanso).

 

Semana positiva. E de Festa!

Esta semana está sendo muito gostosa. Segunda-feira teve audiência de Reforma Política na Assembleia Legislativa de São Paulo, que a Comissão Especial organizou, e eu pude falar um pouquinho sobre um item que contraria a democracia, que é a cláusula de barreira. Entre outros assuntos, como o fim da reeleição nos Executivo. Já na terça-feira, o dia foi bem corrido. Eu não canso de dizer que é uma reunião de comissão atrás da outra, é Reforma Política, é Supersimples, é  plenário. Muito cansativo, mas não me queixo, não. Estou com muitas visitas em meu apartamento funcional, hospedando a nossa vereadora Cléo Meira, de Ribeirão Pires, meus coordenadores Reginaldo e Thiago, e meu pai, José de Abreu. Esse apartamento está sempre lotado. Eu adoro receber os amigos. Na quarta-feira, meu aniversário, fiz um encontro, happy hour no Bar do Alemão. Fiquei super feliz, 75 deputados presentes. Você faz amigos também aqui, em Brasília. Estava todo mundo animado, teve até o Tiririca animando a festa. Deputados fazendo duetos. Clarice Garotinho, Fausto… todos viraram cantores. Foi muito legal. Acabou às 2 da manhã.  Foi um ótimo momento de descontração, que eu acho muito importante. A gente está acostumada com aquele clima tenso do trabalho, um xingando o outro, batendo boca … E esses momentos são importantes para reatar os laços, construir, efetivamente, amizades. A vida aqui é tão corrida que não sobra tempo para isso. Antes da festa, o clima estava bem quente no plenário, onde deveriam ser votados os destaques de um projeto polêmico, que é sobre terceirização. Com o avanço da hora, sem perder o entusiasmo, pensei em quebrar o gelo com o presidente com um requerimento informal pedindo a convocação uma extraordinária para após o encerramento dos trabalhos. Mas, desta vez, no restaurante em que organizei uma comemoração do meu aniversário, para que a data não passasse em branco. Numa brecha, lá para o final da sessão, fui despachar com ele e foi muito engraçado, porque o presidente riu e disse: “Você não quer que eu coloque isso em votação?”. Eu respondi: “Se você colocar, vai dar votação unânime”. Foi apenas uma brincadeirinha, pra descontrair mesmo, já que o dia já se encaminhava para o encerramento, com a votação adiada para a próxima semana. E deu para curtir meu aniversário. Deu até para dançar um forró com o maridão.

Bateria arriada

Acompanhada de meu pai, José de Abreu, fui à Vice-Presidência da República, falar com o Michel Temer sobre reforma política. Na saída, um imprevisto: arriou a bateria do carro do meu chefe de gabinete, Bruno. Eu estava atrasada para a sessão. Ia ter votação nominal. Eu tinha de chegar logo. Não tive dúvida, parei o primeiro carro que passou pela rua e pedi carona. E lá fomos nós de carona para o Congresso. Ainda bem que ainda encontramos pessoas solidárias em nosso caminho.

Pop Star em Brasília

O Congresso tem um pop star: meu pai, José de Abreu. É incrível como as pessoas o admiram e fazem questão de vir sempre falar com ele. Os abraços fortes e a expressão de felicidade ao encontrá-lo mostram o quanto meu pai é querido aqui, principalmente pelos servidores. De ascensorista, balconista, garçom, todos, sem exceção, o reverenciam com carinho. É impressionante como ele é conhecido, e reconhecido, aqui em Brasília. E olha que ele deixou de ser deputado federal em 2002. Só faltam pedir autógrafo. Acho até que vou providenciar óculos escuros. Ídolo que é ídolo costuma sair na rua de óculos escuros, não é mesmo? Quem o conhece sabe o quanto o sr. José de Abreu é amigo, companheiro, paciente e atencioso. Quem nem eu (kkkk)!

Páginas:«12