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Mãe política não é fácil, não!

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Olhem essas fotos! Para ficar mais tempo com os meus filhotes, levei meu pequeno para a convenção partidária de Itapevi, onde nosso Igor Soares é candidato a prefeito. Passei a maior vergonha no palco. Enquanto falava ao microfone, o Rafinha ficou passando por entre as minhas pernas, puxando minha blusa. E olhem a cara de bravo porque eu não estava dando atenção a ele. Quem pensa que vida de mãe política é fácil… não é fácil, não!

Porta errada

Fui visitar meu amigo deputado federal Marcelo Squassoni. Ele tem uma sala num prédio na avenida Faria Lima. No andar há dois escritórios, o dele e de um outro estabelecimento. Agora, imaginem o que é o escritório de um deputado, principalmente neste ano eleitoral e sendo o Squassoni o coordenador da campanha do Celso Russomanno em São Paulo. Ao visitá-lo, vi esse aviso na porta ao lado: ‘Aqui não é a sala do deputado’. Quantas pessoas devem bater nessa porta por engano? (rs)

porta gabinete

Disputa desproporcional na TV

Outra coisa que quero compartilhar com vocês é sobre a Reforma Política, tão criticada por muita gente. A Reforma proibiu o financiamento privado da campanha, mas eu tenho achado bom o resultado prático disso, porque, com menos dinheiro, as pessoas vão ter de fazer política diferente. Essas eleições municipais serão as eleições de transição, vai ter muito trabalho, vai ter corpo a corpo intenso, trazendo não apenas um folheto, mas ideias e propostas para discutir diretamente com a população. O lado ruim desse financiamento proibido é que aqueles que já estão com a máquina administrativa na mão saem muito na frente nessa corrida eleitoral. O mesmo acontecerá com a distribuição proporcional de tempo na TV. hoario eleitoralEm São Paulo, por exemplo, enquanto um candidato a prefeito terá 15 ou 18 minutos de televisão, um outro terá apenas 1 ou 2 minutos. Isso é um absurdo, uma desproporcionalidade que muda completamente uma eleição, pois favorece os grandes partidos, com grandes máquinas por trás. Só pra exemplificar, o líder das pesquisas eleitorais tem apenas 2 minutos de TV, enquanto o quarto colocado tem 18, quadro que deve ser reverter assim que começar o horário eleitoral gratuito. É um desequilíbrio eleitoral e econômico muito grande. Isso deveria ser repensado, porque nós somos influenciados pela mídia, influenciados por esse tempo de exposição eleitoral na televisão. No momento em que o Brasil pede mudanças, pede renovação política, se não dermos o mesmo espaço a todos fica difícil ter um sistema político mais democrático, mais transparente e mais participativo.

 

Maratona eleitoral

Quem pensa que recesso parlamentar é descanso está redondamente enganado. Costumo passar pra vocês os bastidores da Câmara dos Deputados. Agora vou passar os bastidores da presidência do partido. É uma loucura (risos)!!! Essa época de convenções partidárias municipais, para se definir os candidatos a vereador, a prefeito e vice ou quem vai apoiar quem, começa a dar problemas em todos os municípios. É presidente municipal que briga com o candidato a prefeito, é candidato que desiste, é coligação que tem de ser montada. É um período terrível. E eu, como presidente do partido, viajo por todo o Estado de São Paulo, porque gosto de estar presente. É como se fosse a minha campanha eleitoral, só que desta vez sem concorrer. É uma maratona eleitoral, que faço questão de participar, prestigiando os nossos candidatos e os nossos presidentes municipais. Uma maratona muito intensa, por sinal. Um dia estou em Presidente Epitácio, Presidente Prudente, Pedro de Toledo, no outro em Bertioga, Santos, Praia Grande, depois em Tatuí, Itapevi, enfim, percorrendo o maior número de cidades para levar meu apoio a todos os nossos candidatos nas eleições municipais.  É um compromisso muito cansativo, tem de gostar muito mesmo. Eu não reclamo, porque gosto desse contato, gosto dessa construção de novas ideias e novos ideais, de ver que as pessoas mantêm a esperança de um futuro melhor e participam. Quero até compartilhar com vocês um cenário que tenho visto nessas minhas andanças pelo interior de São Paulo. Acho até que essa crise política teve algo muito bom na sociedade. É que tenho visto as pessoas, principalmente as mais jovens, muito mais engajadas em discutir política, em participar do processo eleitoral, em conhecer os candidatos. Isso é muito positivo.

tatui

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