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Emoção com as crianças

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Festa em comunidade de São Paulo teve Cinderela e Branca de Neve

Este fim de semana prolongado vai ser intenso. O CTN (Centro de Tradições Nordestinas) tem um trabalho social muito forte nas comunidades carentes de São Paulo. Desde que eu era pequena, a gente faz questão de comemorar o Dia das Crianças nos núcleos habitacionais de várias regiões. E a festa começou ontem. Estivemos levando brinquedos e bolas para as crianças, que ficaram maravilhadas com a minha assessoria, que se vestiu de Cinderela, Branca de Neve e outros heróis dos contos infantis, ajudando a contagiar o ambiente de alegria e encantamento. Foi bem legal. Eu adoro fazer isso. Quando eu volto dessas comunidades vejo o quanto é importante a presença do poder público lá, o quanto as crianças precisam. Uma cena mexeu muito comigo. Vi um bebê de dois meses com as unhas todas pretas, porque há dias não há água naquela comunidade, o pessoal sem tomar banho… É muito triste o que a gente presencia, e é tão pouco o que a gente pode fazer, sabe, que me faz lembrar o porquê fui para a política. Então, faço questão de estar presente, sim. Até segunda-feira, Dia das Crianças, estaremos fazendo essas ações em vários lugares, levando às nossas crianças um pouco de alegria e magia e recebendo delas, carinho e largos sorrisos.

Sonhos realizados no CTN

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Meu pai é o idealizador do CTN, a casa dos nordestinos na Capital de SP

Quinta-feira retornei mais cedo de Brasília para estar no CTN no Dia do Nordestino. Muitos de vocês sabem que o Centro de Tradições Nordestinas é uma ONG que há 23 anos dedica-se à valorização da cultura do Nordeste e faz um trabalho social muito forte junto aos núcleos carentes de São Paulo. Foi fundado pelo meu pai, José de Abreu, grande defensor da comunidade nordestina na Capital. E como era o Dia do Nordestino, minha irmã, Christiane, e eu fizemos uma homenagem ao nosso pai, mandando confeccionar um busto dele no CTN. Também inauguramos a Vila do Forró, um espaço temático que faz lembrar o Pelourinho, em Salvador. A solenidade foi emocionante demais, prestigiada por muita gente e que recebeu grande destaque dos meios de comunicação. O CTN é uma entidade de utilidade pública que se tornou ao longo desses anos de existência o principal polo de integração e convivência da comunidade nordestina na Capital paulista. Nesse complexo cultural, com música e comidas típicas, o povo do Nordeste mata um pouco da saudade da sua terra natal tão querida. Eu fiquei radiante e realizada com a concretização desses dois sonhos de muito tempo, a construção da Vila do Forró e a homenagem ao meu pai, esse paulistano de nascimento, mas nordestino de alma e de coração.

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Vila do Forró é o novo espaço do Centro de Tradições Nordestinas, em SP

 

 

 

Nocaute de deputado

O clima aqui em Brasília está tão tenso, mas tão tenso, que teve motorista de senador acertando um cruzado de direita num deputado federal. O soco fez o deputado Hidekazu Takayama desmaiar, deixando na entrada do Congresso uma poça de sangue. Takayama e Marco Aurélio de Almeida, motorista do senador Delcídio do Amaral, teriam se desentendido em razão de um incidente de trânsito. Como vocês podem imaginar, o assunto bombou por aqui, e no whatsapp não faltaram comentários sobre quem provocou quem. Uns dizem que o parlamentar é casca grossa, gosta de enfrentamentos e costuma humilhar servidores. Já outros afirmam que o motorista do senador é ex-boxeador, grandão e teria usado sua excessiva força física para jogar o deputado contra a porta de vidro da chapelaria do Congresso. Não conheço nenhum dos dois, não sei quanto de verdade há nos comentários surgidos nos grupos fechados de conversa virtual, mas confesso que estou chocada com esse entrevero. A que ponto chegamos, senhoras e senhores. Lamentável!

Podemos fazer diferente

Amanhã (dia 6) o nosso PTN completa 70 anos. Um partido que, ainda recém-nascido, elegeu cinco deputados federais em São Paulo, um em Goiás e nove deputados estaduais para a Assembleia Paulista em 1950. Que lançou Jânio Quadros ao governo de São Paulo e que foi o primeiro a apostar na candidatura dele à presidência da República. Extinto em 1965, após o golpe militar no Brasil no ano anterior, ressurgiu em 1995, agigantando-se ano após ano. Hoje está presente em todos os estados e em mais de 1.600 cidades, com forte representatividade na Câmara dos Deputados. E usando a máxima de meu pai, José de Abreu, que costuma dizer que “só quem tem um passado de luta pode ter um compromisso com o futuro”, estamos fazendo um movimento para reposicionar o partido, com um jeito novo e diferente de fazer política. Para marcar essa história e o início de um novo futuro, haverá sessão solene na Câmara no próximo dia 15. Estão todos convidados, porque vocês também fazem parte da família PTN. Venham!

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Só depende de nós!

Ontem foi um dia que discuti muito com colegas e equipe sobre a crise das instituições políticas no Brasil e no mundo todo. Estamos criando um movimento dos novos deputados para repensar a forma de aproximar nosso povo da política. Nestas discussões muito se falou na descrença da população com a política. Estou falando isso porque, coincidentemente, terminei minha madrugada vendo o filme sobre o famoso físico inglês Stephen Hawking (The Theory of Everything, ou A teoria de tudo), que criou uma das grandes teorias do buraco negro. Desde os 21 anos, ele sofre de esclerose lateral amiotrófica, doença degenerativa que o limita a se comunicar apenas com os olhos. E hoje, aos 73 anos, mesmo com todas as suas dificuldades físicas e motoras, continua extremamente ativo, autor de vários livros e sempre incentivando as pessoas. Ao final do filme, quando perguntam como consegue superar tudo, todos os dias, sem acreditar em Deus (ele é ateu), Stephen responde: “Enquanto há vida, há esperança”. Adorei! Comecei a refletir sobre tudo o que está acontecendo na política do nosso País, na minha vida e na esperança que temos em superar cada obstáculo que surge à nossa frente. E conclui o que todos nós sabemos, mas, talvez, poucos aplicam na prática: só depende de nós! Acreditar e sonhar juntos. Enquanto este sonho for só meu, pode ser apenas um sonho, mas, quando for o sonho de todos, certamente se tornará realidade. Precisamos lutar cada vez mais por este País. Foi aqui que nascemos, crescemos, constituímos famílias e, se Deus quiser, será neste solo que iremos padecer. Vamos cuidar e semear essa terra, para que nossos filhos possam colher os melhores frutos dessa nossa plantação. Frutos semeados com o mais importante adubo: o amor. (Reflexão depois de chegar de Brasília, pegar meu bebê acordado e ver esse filme, que eu super-recomendo. Dormi inspirada e muito mais confiante)

 

Stephen Hawking: atualmente com 73 anos, ele é considerado um dos cientistas mais famosos desde Einstein

Stephen Hawking é um dos cientistas mais famosos desde Einstein

Carinho por meu pai

Nesta semana trouxe meu paizinho, José de Abreu, para Brasília, porque ele está com alguns probleminhas de saúde e estou cuidando dele. Sempre fico muito emocionada e impressionada com o carinho que os parlamentares (principalmente os mais antigos) têm por ele. É muito bonito e emocionante ver isso. Como vocês sabem, meu pai foi deputado federal por dois mandatos, deixou o Congresso há mais de 10 anos, mas continua sendo muito querido nesta Casa.

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Fico muito emocionada com o carinho de todos a meu pai

Queda de braço 2

E a queda de braço entre os presidentes das duas Casas Legislativas federais, hein? Ontem, havia sido convocada para as 11h30 a sessão conjunta na qual deputados e senadores votariam os vetos presidenciais que não foram analisados na semana passada, entre eles o reajuste dos servidores do Judiciário, mas o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, marcou para o mesmo horário a realização de reuniões de deputados no plenário. Isso impediu o início da sessão do Congresso. Embora negue ter feito isso de propósito, nos bastidores comenta-se que Cunha agiu assim em represália a Renan Calheiros, presidente do Senado, que se recusou a incluir na pauta da sessão conjunta o veto de Dilma Rousseff ao financiamento privado em campanhas eleitorais. Para impedir que a reprovação da presidente da República às doações de empresas fosse aplicada já nas eleições municipais de 2016, o veto presidencial teria de ser votado até o dia 3. Como a sessão do Congresso foi remarcada para a próxima terça-feira (dia 6), então, ficam todos cientes que as empresas não poderão mais financiar campanhas eleitorais. Nessa queda de braço, vitória de Renan sobre Cunha.

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Sessão da Câmara teve início no mesmo horário em que estava marcada a sessão do Congresso, para votar os vetos presidenciais pendentes

 

 Queda de braço

A Dilma sancionou a Reforma Política, mas vetou alguns itens e isso vai incendiar ainda mais o clima no Congresso. Ela vetou o financiamento privado nas campanhas eleitorais. E não o fez porque é moralista, não, até porque sua campanha à reeleição foi financiada por empresas. Aliás, foi uma das mais beneficiadas pelo financiamento empresarial. O veto presidencial teve por justificativa a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que semana passada considerou esse tipo de doação inconstitucional. Só que vem o chumbo grosso: o Eduardo Cunha é totalmente a favor do financiamento privado. E ele já havia dito que, se a presidente vetasse esse item, convocaria uma sessão extraordinária do Congresso (aquela em que deputados e senadores votam juntos) para derrubar o veto da Dilma. Só que Renan Calheiros, presidente do Senado, também já falou que não irá colocar em pauta a questão desse veto presidencial. Então, estamos diante de uma queda de braço envolvendo os presidentes das duas Casas Legislativas e, curiosamente, do mesmo partido. Façam suas apostas: quem vence essa guerra?

Xeque-mate

A semana em Brasília está muito estranha, sabe. A Reforma Política criou um clima de tensão, porque a presidente Dilma não se manifestava sobre sancionar a lei. Vejam vocês como tudo é pressão aqui. A Lei da Reforma Política previa algumas regras que, certamente, prejudicariam partidos que estão na iminência de serem criados. Um deles é o PL, do Gilberto Kassab, ministro da Dilma. A pedido dele, a presidente vinha segurando o anúncio se sancionaria ou não a Reforma Política. Gilberto Kassab calculava que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) concedesse ontem o registro ao PL e contava com o adiamento do anúncio de Dilma para que continuasse a valer a regra atual, que permite a um parlamentar migrar para uma legenda recém-criada em até 30 dias de sua criação. Só que o Eduardo Cunha percebeu a manobra para ‘roubar’ parlamentares e enfraquecer os demais partidos e deu um xeque-mate: não haveria sessão do Congresso para votar o restante dos vetos presidenciais, pendentes desde a semana passada, se Dilma não sancionasse imediatamente a Lei da Reforma Política. Entre os vetos pendentes estão os que impedem o reajuste de 78% a servidores do Judiciário e o que estende as regras de aumento do salário mínimo para aposentados da Previdência Social. Para não se indispor ainda mais com Cunha, o governo federal publicou a sanção presidencial da Reforma Política, mantendo a janela partidária aprovada pela Câmara (transferência de partido sem perda de mandato, seis meses antes da eleição). O texto, porém, foi sancionado com dois vetos: não ao financiamento empresarial e sem impressão dos votos durante a eleição.

Direitos Autorais e Ecad

Muito feliz! Foi instalada a Comissão Especial dos Direitos Autorais, que vai analisar o projeto de lei 3968/97, que isenta os órgãos públicos e as entidades filantrópicas do pagamento de direitos autorais pelo uso de obras musicais e lítero-musicais em eventos por eles promovidos. Eu fui eleita a relatora. Há 40 propostas apensadas a este projeto e estou superfeliz por relatar o projeto de lei que regulamentará a questão do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição), elaborando o relatório que instituirá critérios mais objetivos para o recolhimento dos direitos autorais.

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Fui escolhida para ser a relatora desta Comissão Especial

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