Sabotagem

Esta semana foi puxada em Brasília. Teve movimentação dos servidores do Judiciário para a derrubada do veto presidencial ao reajuste da categoria. No entanto, houve uma sabotagem para encerrar a sessão conjunta Câmara e Senado. Para votar o veto, o quórum mínimo era de 257 deputados federais e 41 senadores presentes no plenário. Compareceram 263 deputados, mas só 37 (dos 81) senadores estavam lá. Quórum não atingido, só restou ao presidente da sessão, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), encerrar os trabalhos. Seriam votados também os vetos presidenciais ao fim do Fator Previdenciário, ao aumento real para aposentados e pensionistas e à destinação de R$ 368,26 milhões para pagamento de benefícios aos 10 mil aposentados do fundo de pensão dos ex-empregados da Varig e Transbrasil. Imaginem como ficaram os servidores do Judiciário, que há quase uma década estão sem planos de carreira e reajuste salarial. Aliás, essa é uma questão pela qual tenho muitas dúvidas em relação ao meu voto e até fiz uma enquete no Facebook para saber a opinião da minha rede de amigos. Entendo perfeitamente e acho justa a causa dos servidores do Judiciário, cerceados em seu direito constitucional de revisão anual da remuneração salarial. Ao mesmo tempo, o Brasil está muito mal das pernas, financeiramente quebrado, essa é a verdade, e, concedido esse aumento, o impacto financeiro seria de R$ 25 bilhões, pelos cálculos do governo. Já a categoria argumenta que seriam R$ 10,5 milhões em três anos e que esse montante viria do próprio Judiciário, que não é deficitário, embora isso levaria o governo a arrecadar menos do próprio Judiciário. Enfim, ainda não tenho posição firmada de como será meu voto nesta questão. Agora, preciso revelar um detalhe desse imbróglio todo da sessão conjunta. Quando me dirigia ao plenário, vários parlamentares me pararam no caminho para que eu não registrasse presença na Casa. Ou seja, houve mesmo um movimento para que não houvesse quórum para votar a derrubada dos vetos. Uma sintonia raríssima com as prioridades do governo!

agencia senado pedro franca

Falta de quórum impediu a votação dos vetos presidenciais

 

23 Comentário

  • Honrada Parlamentar: mais uma vez, agradecemos seu compromisso com a causa da Justiça, Na Sessão do Dia 15/09/2015, vamos mostrar, sem sombra de dúvidas, à Presidência do Executivo e seus asseclas, travestidos de parlamentares, o verdadeiro significado da palavra Independência!
    O Congresso Nacional, no que tange àqueles membros, nos quais V. Excia. se inclui, saberá expor, com toda a clareza, o verdadeiro significado da grandeza do Poder Legislativo insubmisso e de sua incontestável representação popular, através da defesa dos mais sagrados direitos do ser humano, inerentes a cada um dos cidadãos e eleitores: como é o caso do trabalho com dignidade.
    À VITÓRIA, In Memoriam do Elcio! Muito obrigada.

  • Obrigada pelo apoio, Deputada! Precisamos que a Sessão Conjunta do Congresso Nacional seja antecipada, pois vários senadores que nos apoiam estarão viajando no dia 22/9, mais uma artimanha do Governo. Contamos com a senhora! #PLC28DerrubaOVeto! #DerrubaOVeto26

  • Um desrespeito com o Legislativo e com o Judiciário. Seu apoio, deputada, é fundamental para fazermos justiça. Grato.

  • Excelência. Esclarecendo sobre o tão falado gasto no orçamento: segundo nota técnica do próprio STF, “a integralização do reajuste na folha de pagamento aumentará GRADATIVAMENTE até chegar a 10,5 bilhões até 2018 e NÃO CUMULATIVAMENTE como o Planejamento inventou. Sendo assim, a folha sobe R$1,5 bilhão em 2015, em R$5,5 bilhões em 2016, em R$8,4 bilhões em 2017, chegando em 2018 com um aumento de 10,5 bilhões.”

    Repetindo: NÃO É CUMULATIVO – 1,5 + 5,5 + 8,4 + 10,5 = 25,9 bilhões. A CONTA NÃO É ESSA.
    A VERDADE É QUE R$10,5 bilhões já é o valor total depois de 3 anos – 6 parcelas.

    Outro ponto que merece esclarecimento é o aumento de 78%… Isso ocorrerá para apenas 14 servidores do Judiciário no país inteiro. São integrantes do cargo de Auxiliar Técnico, que se encontra em extinção. Não há mais concursos para esse cargo faz tempo.

    O reajuste médio é de 56%, sendo que a defasagem já é de 70%, e será pago em 3 anos.

    Os 120.000 servidores do judiciário e seus familiares estão contando com seu apoio e presença na próxima sessão do CN, para a derrubada do Veto 26. Obrigada. Não esqueceremos.

    #PLC28DerrubaOVeto #NãoAoVeto26 #NaLutaAtéADerrubada

    • Eu acho engraçado como esses servidores públicos acham fácil pedir aumento.

      Imaginem a seguinte situação. Uma família está passando por dificuldades financeiras e vão ao supermercado fazer compras. Eles vão cuidadosamente escolhendo os produtos para não pesar tanto no orçamento afinal a reserva de dinheiro não é muita. Aí chega o filho deles e ao ver a prateleira cheia de Danoninho ele pede ao pai uma bandeja. Aí o pai diz que não que eles estão sem dinheiro. Aí o filho deita no chão, faz birra, manha.

      É exatamente assim que eu vejo esses funcionários públicos fazendo greve. Parecem crianças mimadas precisando de um puxão de orelha forte, para caírem na realidade de que NÃO TEM DINHEIRO.

      E eles omitem muita informação. Nenhum desses servidores públicos ganha o mesmo salario que ganhava há 10 anos. Eles têm promoção automática que não precisa de aprovação do Congresso nacional.

      E quando passaram a pagar 4 mil de auxilio moradia pros juízes?? Eu não vi um Servidor público reclamar. Nosso dinheiro público é muito mau utilizado pelo judiciário e os Servidores públicos não movem um dedo para melhorar isso.

      Eles já iniciam com salários altíssimos que são impossíveis de se manter. Isso pra chamar a atenção e arrecadar mais nos concursos públicos.

      Nós não precisamos de 120 mil servidores públicos no judiciário. Precisamos informatizar o judiciário, aplicar metas aos Servidores e demitir os piores. É assim que é feito em qualquer empresa.

      • Alex Francisco de Lima não desista, um dia você vai passar num concurso do Judiciário e se unir a nós. EU ACREDITO, EU ACREDITO…

      • Informatizar o Judiciário? Aplicar metas? Percebe-se que você está completamente por fora da realidade do Poder Judiciário. O processo judicial eletrônico está sendo implementado a passos largos. Metas é o que não faltam. E a cada ano o CNJ aumenta as metas. No mais, ninguém está querendo aumento. Nossa luta é por REPOSIÇÃO DAS PERDAS ORIUNDAS DA INFLAÇÃO ACUMULADA DESDE 2006. Só para ilustrar, naquele ano o salário-mínimo era de R$ 350,00. Hoje o salário-mínimo é de R$ 788,00. Mas nosso salário permanece o mesmo. Não temos data base. O governo simplesmente não negocia a reposição anual da inflação. Coloque-se no lugar do outro antes de falar “em criança mimada”. Lutamos por nossos direitos e continuaremos lutando, queira você ou não. Se você quer ser submisso, é uma escolha sua. Só não critique quem não aceita ser explorado.

      • O que o auxílio-moradia dos juízes tem a ver com os servidores do Judiciário? Que eu saiba, nenhum servidor foi beneficiado com o auxílio em questão. Não confunda juiz com servidor. E que argumento inútil é esse de “promoções automáticas”? As promoções decorrem do plano de carreira e não são automáticas, dependem de AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO. E o que você tem a dizer sobre os servidores que já estavam no topo da carreira em 2006? Se o salário não foi reajustado e eles não receberam promoções, o salário deles não é o mesmo daquela época? Por favor, não comente sobre assuntos que você não domina.

  • Prezada Deputada, para não ser repetitiva e tomar seu tempo, faço minhas as palavras dos colegas do Judiciario Federal acima.
    Desejo-lhe um bom dia, bom trabalho e que Deus a abençoe.
    Ana Kruger – TRT4

  • Prezado Parlamentar:
    É com grande pesar que os servidores do PJU participam o falecimento do servidor Elcio Berer Kozminski da Justiça Federal do Paraná, vítima do infarto que o mesmo sofreu no dia 02/09/2015, nos gramados do Congresso Nacional, poucas após a vergonhosa manobra do governo federal para o encerramento da sessão que analisaria a derrubada do veto ao PLC 28/2015.
    Esperamos que o falecimento do nosso colega não represente a morte da democracia brasileira, da independência dos Três Poderes e da vergonha da classe política.

    https://blogdavaranda.wordpress.com/2015/09/06/o-sistema-com-sangue-nas-maos-homenagem-ao-colega-elcio/

  • Deputada, estava na sessão. Presença sem registro; convocação para reunião para o mesmo período; não esperar tempo regimental. Estas irregularidades regimentais não devem ser chamadas de ‘manobras’. Pedimos seu apoio a derrubada do veto. Não há acordo. Este projeto do STF, concede 16% a vista em janeiro aos juízes; 25% tb a vista em janeiro aos Cj’s. E aos servidores qq coisa parcelada até 2019… Nosso PL28/2015 tramita desde 2009, seguiu todos os tramites legais e foi aprovado pelas duas Casas. Vote conosco pela justiça, pela dignidade do servidor público e por um Congresso forte e digno.
    PS. E por todas as servidoras do PJU, mães, esposas, trabalhadoras.

  • Nobre Deputada, a categoria do judiciário não está alheia ao momento crítico pelo qual o nosso país passa. Como servidores bem capacitados que somos, prestamos serviço público de qualidade e assim queremos continuar para manter a boa imagem do nosso Poder. Para isso, precisamos ser reconhecidos e ter nossos direitos respeitados. O que está acontecendo na realidade é que a a nossa categoria está “pagando o pato” pelo ajuste fiscal que se faz necessário por causa da má gestão e roubalheira desenfreada que ocorre há cerca de 12 anos quando o Sr. Luís Inácio Lula da Silva passou a ser o “dono ” do Brasil. Os números anunciados pelo governo são falsos e visam apenas jogar a opinião pública contra a categoria, mal sabendo esta opinião pública que estamos lutando pelo nosso Poder autônomo e independente como deve ser de acordo com a nossa Constituição e, consequentemente, pelo nosso país. Nós amamos nossa pátria e, se hoje, vestimos nossas armaduras e vamos à Brasília é para lutar contra um governo que está ruindo e irá cair e levar junto com ele os seus apoiadores. Sabemos que este governo tratou de aparelhar os demais poderes, veja o STF e a Procuradoria da República, veja a presidência do Senado. Acreditamos na nossa luta pois ela é legítima e solicitamos o seu apoio pois estamos protagonizando a disputa de Davi contra Golias. Grata, Anne Brito Farias.

  • Minha prezada Deputada!

    Nós, servidores do Poder Judiciário da União, imploramos pelo seu apoio para a derrubada do VETO 26 (ao PLC 28/2015).

    Esclarecemos que:
    Somos CONTRA o PLC 2648/2015 (substitutivo ao PLC 28/2015) – visto que na sua formatação NÃO HOUVE PARTICIPAÇÃO DOS SERVIDORES.

    Lembramos que:
    1) Estamos há quase uma década sem o devido reajuste;
    2) Já acumulamos mais de 70% (IPCA Geral) de perdas salariais em razão da inflação do período de 2006 a julho de 2015.
    3) O PLC 28/2015 contempla, em média, 56% de RECOMPOSIÇÃO sobre a REMUNERAÇÃO (VENCIMENTO + GRATIFICAÇÃO), de INFLAÇÃO PRETÉRITA (2006 a 2014).
    4) O aparelhamento do Executivo faz parecer que toda a categoria receberá “aumento de 78%”;
    5) O PLC 28/2015 prevê recomposição gradativa em 6 (seis) parcelas de 2015 a 2017, a saber:

    1ª) 20% (vinte por cento), a partir de 1º de julho de 2015;
    2ª) 40% (quarenta por cento), a partir de 1º de dezembro de 2015;
    3ª) 55% (cinquenta e cinco por cento), a partir de 1º de julho de 2016;
    4ª) 70% (setenta por cento), a partir de 1º de dezembro de 2016;
    5ª) 85% (oitenta e cinco por cento), a partir de 1º de julho de 2017;
    6ª) integralmente (isto é, os 56% pleiteados, em média), a partir de 1º de dezembro de 2017.

    6) O PLC 2648/2015 (substituto ao PLC 28/2015) NÃO prevê recomposição de INFLAÇÃO PRETÉRITA;
    7) O PLC 2648/2015 (substituto ao PLC 28/2015) prevê APENAS recomposição de INFLAÇÃO FUTURA (que ninguém pode prever), SOBRE O VENCIMENTO, de 2016 a 2019, em 8 (oito) parcelas gradativas, a saber:

    1ª) 1,5% (um virgula cinco por cento), a partir de 1º de janeiro de 2016;
    2ª) 3% (três por cento), a partir de 1º de julho de 2016;
    3ª) 4,5% (quatro vírgula cinco por cento), a partir de 1º de janeiro de 2017;
    4ª) 6 % (seis por cento), a partir de 1º de julho de 2017;
    5ª) 7,5% (sete vírgula cinco por cento), a partir de 1º de janeiro de 2018;
    6ª) 9% (nove por cento) a partir de 1º de julho de 2018;
    7ª) 10,5% (dez vírgula cinco por cento) a partir de 1º de janeiro de 2019;
    8ª) 12% (doze por cento) a partir de 1º de julho de 2019;

    8) O PLC 2648/2015 (substituto ao PLC 28/2015) prevê recálculo da GRATIFICAÇÃO em relação ao VENCIMENTO BÁSICO, saindo dos atuais 90% para 140% sobre aquele valor. Isto significa transferir, de maneira perigosa, um direito adquirido, embutido no VENCIMENTO BÁSICO, para um direito precário, embutido na GAJ (GRATIFICAÇÃO POR ATIVIDADE JUDICIÁRIA);
    9) O PLC 2648/2015 (substituto ao PLC 28/2015) prevê que, valores recebidos por ações, transitadas ou não em julgado, serão absorvidos pela nova lei, o que significa dizer que haverá um desconto sobre os índices mencionados para compensar esse crédito “a mais”, por exemplo, o valor de 13,23% a título de VPI (Vantagem Pecuniária Individual), recebidos pelos servidores do TRT, em ação já transitada em julgado, em que foi representante dos servidores a Anajustra (Associação Nacional dos Servidores da Justiça do Trabalho) em face da União.
    10) O PLC 2648/2015 (substituto ao PLC 28/2015) prevê um aumento de 25% (vinte e cinco por cento) no valor das CJ´s em parcela única, cujos beneficiários são os ocupantes de Cargos em Comissão, concursados ou não.

    PORTANTO:
    O PLC 28/2015: é o único projeto que ATENDE , mesmo que precariamente, à categoria no momento, sendo totalmente livre de qualquer vício jurídico.

    O PLC 2648/2015 (substituto ao PLC 28/2015): NÃO ATENDE às expectativas da categoria, NÃO tendo sido aceito por ela, nem acordado com a mesma, pois:

    => É uma tentativa de recompor PERDAS INFLACIONÁRIAS FUTURAS, com base em VALORES PRETÉRITOS DA INFLAÇÃO, delegando para o trabalhador o risco das perdas inflacionárias maiores em caso de má gestão pública, ou mudanças drásticas dos cenários econômicos interno e externo;

    => Aumenta significativamente o prazo de ajuste da remuneração, de 2 (dois) anos para 4 (quatro) anos;

    => Desconsidera as perdas inflacionárias do período de 2006 a 2015, cujo direito de reparo está constitucionalmente garantido;

    => Eleva a remuneração dos Cargos em Comissão (CJ), beneficiando, principalmente, os servidores não concursados, prejudicando servidores de carreira que ocupam cargo de direção, em todos os níveis hierárquicos, mas de maneira predatória os do primeiro grau de jurisdição, tendo em vista que, embora o aumento na CJ, trabalharão com equipes desmotivadas devido ao achatamento da remuneração dos servidores;

    => NÃO é resultado de um acordo, mas sim resultado de poucas reuniões entre o Ministro Ricardo Lewandowski e a Presidente Dilma, que excluíram os representantes sindicais da formulação da proposta, ferindo preceitos sindicais fundamentais previstos na Constituição Federal, o que o torna um ATO JURÍDICO EIVADO DE VÍCIO;

    => Promove, desta forma, o SUCATEAMENTO do Poder Judiciário Federal, beneficiando os grupos interessados em ver fragilizada a aplicação e fiscalização do sistema regulatório brasileiro.

    Além do PLC 2648/2015, o STF protocolou na Câmara dos Deputados um projeto que prevê um aumento de 16% para os magistrados. Ambos os projetos protocolados pelo STF preveem um aumento à vista, isto é, em parcela única, o que não pactua com a teoria do AJUSTE FISCAL, argumento usado pelo Poder Executivo para promover o achatamento da remuneração dos servidores do judiciário federal.

    Vale ressaltar que as tentativas de criar um abismo entre magistrados e servidores, estes essenciais à boa prestação jurisdicional pelos magistrados, somente agrava o descontentamento da categoria, promovendo ainda mais o sucateamento do Poder Judiciário.

    ALEM DISSO, permita-me fazer mais um pedido:

    ACATE o destaque proposto pelo DEPUTADO FEDERAL IZALCI, para a RETIRADA DO § 1ª DO ART. 78 DA LDO.

    PORQUE:

    Este dispositivo foi estrategicamente colocado na LDO para dar poder ao Ministério do Planejamento para definir os limites da despesa com pessoal de todo o funcionalismo público, de forma linear, sendo que caberá àquele Ministério a apresentação da metodologia e memória de cálculo para justificar eventuais diferenças. Ou seja, caso esse parágrafo seja mantido na LDO, CORREMOS O GRANDE RISCO DE NÃO CONSEGUIRMOS O NOSSO REAJUSTE, MESMO QUE O NOSSO VETO SEJA DERRUBADO, POIS BASTARÁ AO MPOG DIZER QUE NÃO HÁ RECURSOS SUFICIENTES PARA GARANTIR O NOSSO PCS.

    Certos de vossa compreensão e apoio, desde já, agradecemos.

    PS. Índices de inflação calculados em: http://fundos.economia.uol.com.br/uol/calculadora-indices-inflacao/Default.aspx

  • Sr(a). Deputado(a), o PLC28 (do Poder Judiciário) trata de recomposição salarial e os índices divulgados pelo governo são falaciosos e tendenciosos.
    Foi um projeto de iniciativa do Poder Judiciário, que tem independência inclusive orçamentária para tanto, baseado em estudos sobre nossas perdas salariais.
    Estamos há NOVE anos sem sequer a reposição da inflação, porque não temos data-base – direito constitucionalmente assegurado a todo trabalhador!
    Também não queríamos ter chegado a esse ponto, mas agora o ajuste fiscal vai sobrar pra nós, depois do absurdo de gastos do governo com o dinheiro público no ano passado?
    Muito nos incomoda quando o governo insiste em dizer que se trata de um plano “impagável”, pois o pagamento será parcelado em quatro anos e o impacto esse ano seria de 1 bilhão, o que para a opinião pública é um absurdo, mas para as contas públicas sabemos que não representa um impacto relevante. Parte do que recebemos volta ao governo, pois recolhemos IR na fonte e Previdência Social também, o que pode chegar a 38,5% de desconto no salário do servidor.
    O governo só está nos usando como bodes expiatórios ao afirmar que pretendemos um “reajuste de 78%”!!!!
    Mentira!!!
    Somos servidores capacitados, articulados e politizados o suficiente para saber que se fosse essa a verdade, seria um absurdo inimaginável, qualquer que fosse a situação econômica do país!
    Até os presidentes dos TRFs, TRTs e TREs já enviaram ofícios requerendo apoio ao projeto que já tramita há seis anos!!!
    Enfim…
    Por favor estude bem o assunto, leia o que estou enviando e reflita!
    Somos 120.000 servidores e respectivos familiares que, assim como o passaporte, estamos sem
    Reajuste desde 2006!!!
    Essa Casa já derrubou um veto desses no governo Lula, corrigindo também falta de reposição dos servidores (à época, do Legislativo), conforme se vê aqui: http://noticias.uol.com.br/ultnot/reuters/2005/08/31/ult1928u1437.jhtm

    CONTAMOS COM SEU APOIO!

    Respeitosamente, Lú Fontes, servidora da Justiça Federal de Florianópolis/SC.

    Fizemos e coletamos alguns artigos que podem lhe ajudar a compreender melhor a situação. Seguem alguns:

    http://app.folha.uol.com.br/#noticia/575945

    http://janinerodriguespolitica.blogspot.com.br/2015/07/ao-supremo-tribunal-federal-e-seus.html?m=1

    http://site39603.hospedagemdesites.ws/site/noticias.php?id=12186#.VZ24qoo4-c1

    http://www.sindjusdf.org.br/anexosnoticias/6515.pdf

    http://www.fenajufe.org.br/index.php/imprensa/ultimas-noticias/sindicatos/3123-juizes-apresentam-dados-da-arrecadacao-da-justica-federal-que-justificam-aprovacao-do-plc-28

    http://www.tjdft.jus.br/institucional/imprensa/noticias/2015/julho/presidente-do-tjdft-pede-sancao-do-pl-que-recompoe-salarios-de-servidores

    http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=291830&caixaBusca=N

  • Acredito que a questão é muito simples de se ver. Existe um direito dos servidores que está sendo violado há anos e ele deve ser assegurado. Não existe democracia e justiça quando se negam direitos! A questao do impacto orçamentário não deve ser atribuída somente aos servidores, mas a toda a sociedade, sob pela de discriminação. Se há rombo, ele nao foi causado pelos servidores e a sociedade, como um todo, que deve arcar com ele, através de aumento de impostos que atinjam a todos indistintamente.

  • Deputada, esta história de que os servidores do Judiciário estão há nove anos sem reajuste é conversa. Em 2012 todos os servidores, dos três poderes, receberam os mesmos percentuais. Como a senhora mesma disse, a situação do país não é boa, e o reajuste encaminhado pelo governo, em acordo com o STF, de até 41% de reajuste, é bem razoável. O Brasil não pode brincar, se o orçamento estourar, se perdermos o selo do grau de investimento, TODOS perderemos. Conto com seu voto pela manutenção do veto.

  • Prezada parlamentar, apenas a título elucidativo, os servidores do Poder judiciário já deram a sua enorme contribuição à crise brasileira, haja vista que há 9 anos seus salários não são reajustados. Além do mais, ciente dos problemas que o brasil passa, e desconsiderando os anos pretéritos sem reajuste, encaminhamos o plc 28/15 parcelado em 03 longos anos. Desta forma, como já contribuímos bastante com o brasil, pensamos que esta é a hora do congresso nacional fazer a sua parte e valorizar a justiça federal, derrubando o injusto veto 26.

  • Cara Deputada! O governo utiliza esse montante (R$ 25 bilhões) para colocar a opinião pública contra os servidores. Na verdade, o impacto será de R$ 10 bilhões/ano a partir da implantação total do PLC (2018), mas o governo preferiu somar os valores do período de inplantação, para se chegar a um montante maior. Daqui a pouco vão somar os valores gastos por dez anos então…. Outra coisa, estamos colaborando com o ajuste fiscal desde 2006!!!! Já fizemos a nossa parte! Por que o governo não corta ministérios e extingue cargos comissionados para colaborar com a redução de gastos? Aliás, no PL 2648, que o STF encaminhou como sendo o “acordo” realizado com a categoria, prevê o aumento de 25% em uma única parcela, em janeiro/2016, para esses comissionados, enquanto o nosso reajuste, PLC 28, está previsto para ser implementado em seis parcelas, com impacto inicial, em 2015, de apenas R$ 1,5 bi. Por isso Deputada, pedimos para votar NÃO ao veto 26!!!! Muito obrigada. Cleudinéia Tanaka

  • Deputada Renata Abreu, como vossa excelência bem observou, o governo fez uma manobra imoral, pois sabia da derrubado do veto.
    Os servidores do Judiciário acumulam perdas inflacionárias há quase uma década. Nossos salários são bem menores do que os pagos aos servidores do legislativo e judiciário executivo.
    Interessante ao governo desestabilizar essa categoria, enfraquecendo o Judiciário. Isso é pertinente numa sociedade que se entitula democrática?
    Há 9 anos contribuímos com o ajuste fiscal. Porque o governo federal não diminui cargos comissionados e ministérios.
    Ademais, Como bem ressaltado o judiciário tem orçamento próprio e que não está deficitário.
    Os 120 mil servidores e suas famílias contam com vosso apoio. Não é à toa que o governo está agindo assim.
    Grata #PLC28DerrubaOVeto

  • Querida Deputada, estive em seu gabinete há algumas semanas e,na oportunidade, deixei diversos documentos a respeito do PL28 ( veto 26) com a senhora. Lá traz nota técnica produzida pelo próprio STF que mostra que o impacto não será de 25 bilhões de reais, mas sim de 10,5 bilhões em três anos. Além de o judiciário ser superavitário e à época, ter apresentado orçamento incluindo tal recomposição (orçamento esse cortado pela presidente que usou esse ato feito por ela pra vetar por inconstitucionalidade), parte dessa recomposição (30%) ingressará diretente nos cofres do Executivo por meio de IR e INSS descontados em folha. Os servidores do judiciário já sofrem com ajuste fiscal por nove anos e continuaremos a contribuir com ele, pois essa recomposição será parcelada em tres anos, sendo que ao final, estarão novente sofrendo as perdas inflacionárias do período em que o plano estiver sendo integralizado. Existem outras formas de se fazer o equilíbrio das contas públicas que não seja em cima das classes trabalhadoras, vilipendiando direitos constitucionais. Assim como hoje estão nessa situação os servidores do judiciário, amanhã podem estar qualquer outra classe trabalhadora…existem diversos outros mecanismos que aumentam a arrecadação,contudo elas impactam diretamente sobre os grandes empresários e grandes fortunas do país, porém isso parece não interessar ao governo. Fico muito feliz de saber que a senhora tenta partilhar suas decisões com a população e principalmente por ter apresentado tantos projetos de real compromisso para uma sociedade melhor. Digo que, independente de sua inclinação quanto a esse veto, vc já tem a mim como uma fã! Obrigada por compartilhar sua história no congresso.

  • Excelência, boa tarde. Ótimo texto e agradeço pelas confirmações. Eu estava no Congresso Nacional no momento da manobra e pude testemunhas através de outros deputados que saiam da sessão derrubada esses relatos agora também confirmado pela senhora. Gostaria de saber se a senhora recebeu em mãos a apostila explicativa deixada em todos os gabinetes sobre os reais valores (real contabilidade) e sobre os apoios de diversas autoridades judiciais a favor dos servidores)? Cordiais saudações.

  • Prezada Parlamentar, tendo em vista a forma incomum que a sessão conjunta do Congresso Nacional foi encerrada no último dia 02/09, conforme noticiado nacionalmente, ocasião na qual esse Parlamento deixou de apreciar, exclusivamente, vetos presidenciais, eu e 120 mil servidores rogamos a Vossa Excelência que compareça à próxima sessão do Congresso Nacional, marcada para o dia 22/09/2015, e vote favoravelmente à derrubada do Veto nº 26/2015 (referente ao PLC nº 28/2015), por ser medida de justiça com os servidores do Judiciário e suas famílias, e compromisso com um serviço público valorizado e de qualidade.

  • Sou servidora púbica federal e, além dos fundamentos que Vossa Excelência citou, apresento-vos apenas mais uma reflexão: Vossa Excelência não acha que os dez anos sem reajuste já não foram sificientes para que nossa categoria cntribuisse para o ajuste fiscal? Seria justo mais de 120.000 pais e mães de família deixarem de receber por um direito constitucional reconhecidamende desrespeitado? Voltemos todos, então, indistintamente, a ter o mesmo salário de uma década atrás! Isso sim, seria justo, pois todos os brasileiros, e não apenas nossa catsgoria, passaria a contribuir para o ajuste fiscal! Vossa sensibilidade e apoio à nossa causa é muito importante! Por justiça, Deputada! #plc282015derrubaoveto

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