Posse, eleição, estresse…e emoção

Que dias! Teve emoção, sim, mas foi tudo muito estressante. Jamais imaginaria que fosse assim. Uma bagunça. Você não consegue se mexer, tem uma porta só e um mar de gente querendo entrar e sair ao mesmo tempo do recinto. Um sufoco!

Na hora da posse, quando chamaram meu nome, eu engasguei no “Eu prometo”. É que na hora vi meu pai e mal consegui ouvir meu nome.

Sábado e domingo foram agitados demais. Mal deu pra respirar.  E eu que, após a difícil campanha eleitoral, achava que o pior já tinha passado. Que nada! A pressão na gente é muito forte. Todo um planejamento caiu por terra diante da velocidade com que as coisas rolaram no domingo.

Depois da posse, bloco parlamentar tinha de ser protocolado até as 13h30. E o nosso grupo, formado por partidos pequenos, com deputados de primeira legislatura, só conseguiu registrá-lo às 13h27. Que sufoco!

Parou por aí? Que nada. Às 15 horas teve reunião de líderes. Uma batalha para conseguir o consenso. Todo mundo falando ao mesmo tempo, cada um defendendo esse ou aquele candidato. E o relógio correndo. Às 18 horas começava a votação para a presidência da Câmara e da mesa diretora. Como a disputa pela presidência da Câmara estava muito acirrada, os candidatos tentaram desmontar o nosso grupo de qualquer jeito. Mas a vontade da maioria prevaleceu e decidimos ser independentes. Enfim, saímos de lá direto para o plenário e ajudamos a eleger Eduardo Cunha. Foi a primeira vez na história do Congresso que uma eleição foi tão concorrida. Tenho certeza que a atual legislatura da Câmara será de muita luta e de surpresas.

Quem acha que deputado federal não trabalha, está redondamente enganado. Por pouco não enlouqueci. Queimei mais calorias em 48 horas do que em uma semana na academia (rs). Enfim, de pouquinho em pouquinho vou ganhando meu espaço.

PS 1.: Só fui conhecer meu gabinete à meia-noite.

PS 2.: Hoje, vou protocolar meu primeiro projeto de lei, sobre Educação, minha bandeira. Aguardem!

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