Correria, emoção e choro

Ano eleitoral é, para nós políticos e comandantes de agremiações partidárias, sinônimo de compromisso um atrás do outro, sem parar. Semana passada, cheguei às 11 horas da noite de quinta-feira em São Paulo e na sexta, bem cedinho, fui para o Interior, cumprir agenda em São José do Rio Preto, Nhandeara, Nova Granada e região. Fui entregar minhas emendas de recursos federais para ajudar essas cidades. Em Nova Granada, foi R$ 1 milhão para a Santa Casa de Misericórdia. Foi muito gratificante, sabe. As pessoas falam que não gostam de políticos, não querem se meter com política, que uma andorinha só não faz o verão, mas, gente, foi uma emenda que fez muitos chorarem, se emocionarem mesmo, porque a Santa Casa estava quase fechando por dificuldades financeiras. Foi muito legal ver como podemos fazer alguma coisa para ajudar. Isso nos dá muita motivação para continuar. Fiquei superfeliz com a recepção da população, com a alegria dela. Mas, confesso, foi muito cansativa essa agenda, visitei todas as entidades da região, falei com muita gente, porque gosto de ouvir as pessoas, de saber suas opiniões. E eu até chorei. Na última agenda, meu deputado estadual, Igor Soares, falou das dificuldades que é a vida de um político, principalmente por ficar longe da família. Lembrei de meus filhos, que não via há uma semana, e não aguentei: desabei de tanto chorar, e nem consegui falar direitinho meu discurso. Sabe, dá muita saudade, muita mesmo. Não é uma vida fácil, e você ainda ouve muitas críticas por não ter mais brecha na sua agenda. Juro, gostaria que quem critica estivesse na minha pele. Só no dia hoje tenho 132 mensagens no WhatsApp para responder. A pessoa manda uma mensagem de manhã e no final do dia escreve “você não vai responder?”, só que você ficou o dia inteiro em reuniões. É muito terrível isso. As pessoas precisam ter uma noção do que é isso aqui, do que é o nosso dia a dia. Enfim, foi a vida que escolhi, eu gosto dela, mas não é fácil.

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