Archive from outubro, 2016

Objeto voador não identificado

geladeira-voadora

Tirando o pequeno incidente no bar (veja post abaixo), as ações nas comunidades da Capital foram super legais. Como disse, gosto de estar presente, é uma troca de energia intensa, sempre saio desses locais revigorada para continuar lutando por dias melhores para essas pessoas, que necessitam tanto de afeto e de atenção. A gente vê cada coisa. É triste isso, porque São Paulo é definido como um Estado rico, mas não tem muitas políticas públicas que atendam a essa gente. É sempre muito difícil conseguir algo que os beneficie. Esgoto a céu aberto, córregos imundos correndo pelo meio da comunidade e afetando as moradias com erosão, lixo amontoado e coleta pública precária. Aliás, conversava sobre isso com moradores de uma casa quando percebi a sombra de um vulto que se mexia atrás de mim. Tomei o maior susto (risos). Olhei direito e vi que era uma geladeira, sendo puxada para o imóvel do andar de cima por uma corda, e tendo ainda uma mão segurando o cabo de um rodo, que servia de alavanca pra impulsionar a carga. A foto acima é a prova de algo inimaginável. Só pela imagem duvido que alguém saberia num primeiro momento o que era esse objeto voador não identificado, né?

Lição de moral

dia-das-criancasForam dias intensos, mas muito gratificantes. Para quem não sabe, eu presidi por muito tempo o Centro de Tradições Nordestinas, uma ONG fundada há 25 anos pelo meu pai na Zona Norte, que, além de cuidar da preservação e divulgação da cultura do Nordeste, realiza série de ações sociais pelas comunidades de São Paulo. Um trabalho que eu gosto muito, tanto que, apesar dos inúmeros compromissos políticos como deputada federal, dou um jeito de estar presente sempre que possível nessas ações. E como tivemos o Dia das Crianças, percorremos os núcleos habitacionais levando brinquedos e brincadeiras para a garotada. Um dia de festa, com a equipe do CTN se vestindo de personagens de contos infantis e transformando a magia da ficção em realidade. Num dos locais, um homem, que havia bebido um pouco demais e estava sentado numa mesa de bar, se aproximou e disparou: “E aí, deputada, vai pagar um engradado de cerveja pra gente?”. Não tive dúvidas, pois sou bocuda pra caramba, e respondi de bate-pronto: “Olha, eu aprendi na minha casa que quem paga é o homem. Então, vou pegar um refrigerante e você paga, tá?”. Nem preciso escrever a cara do sujeito, com todo mundo rindo dele. Achou que iria peitar um político e ficar por isso mesmo, mas acabou sendo satirizado e desmoralizado perante a comunidade. Tomou uma lição de moral. Péssimo o hábito de alguns de acharem que político tem a obrigação de dar tudo o que pedem. É isso que estraga o País, viu!

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Sondagem

somos-todos-ptnO interessante de andar pelo Congresso nesse pós-eleições municipais (ainda temos segundo turno em algumas cidades) é que tem muita gente por aqui brava com seu partido por alguma razão. Como no fim do ano passado e começo deste 2016 eu, com convencimento ideológico, conversei com cada um dos deputados para migrarem para o PTN, agora vários parlamentares estão me abordando nos corredores: “E aí como está o PTN no meu Estado?”.  Hum, estou sentindo que o nosso partido vai crescer bastante aqui, viu?

Salvador da ‘fome alheia’

galinhadaForam 12 horas em plenário. Morta, acabada! É nessas horas que sinto falta da proposta do nosso deputado Carlos Henrique Gaguim (candidato à presidência da Câmara) contra as votações nas madrugadas. Encerramos os trabalhos da PEC 241 às 2h da madrugada. Felizmente, o nosso salvador da ‘fome alheia’ mais uma vez marcou presença na sessão coruja. O deputado Fábio Ramalho (PV-MG) trouxe o nosso tão desejado ‘rango’, aquela galinhada fantástica. E como sempre, os deputados pareciam formigas em torno de torrão de açúcar. Uma turma esfomeada avançando ‘ferozmente’ em direção à comida. É muito engraçado ver essa cena!

 

Pra superar a crise

Nesta semana, em Brasília, houve mobilização intensa do presidente da República e seus ministros para aprovar a PEC 241, que determina o teto de gastos públicos para o Executivo, tribunais, Conselho Nacional de Justiça no Judiciário, Senado, Câmara dos Deputados, Tribunal de Contas da União (TCU), Ministério Público da União e Conselho Nacional do Ministério Público e Defensoria Pública da União. Um passo muito importante para a contenção do rombo nas contas públicas e tentar superar a crise econômica.

Para garantir a aprovação, o presidente montou uma força-tarefa ministerial, escalada para telefonar para as bancadas federais. Foram exonerados os ministros Bruno Araújo (Cidades), Fernando Coelho (Minas e Energia) e Max Beltrão (Turismo), que retornaram à Câmara dos Deputados para a votação. Eu não poderia deixar de relatar o trabalho intenso de bastidores para a aprovação dessa medida. No domingo, o presidente Michel Temer fez um jantar no Palácio do Planalto, com a presença de todos os deputados da base, explicando a importância do limite de teto dos gastos públicos. Havia até dois especialistas no assunto, um professor da PUC do RJ e outro, da FGV de SP, detalhando cada item da proposta. Achei bem interessante esse diálogo com os parlamentares. Na noite de segunda-feira, com a iniciativa aprovada por 366 votos, 58 votos a mais do que o mínimo necessário, o presidente telefonou aos líderes partidários para agradecer o apoio, coisa que o governo anterior nunca havia feito. Isso foi essencial para a aprovação em primeiro turno dessa PEC (que será votada ainda em segundo turno e terá mais duas votações no Senado).

Eu sempre fui a favor da PEC, porque entendo que a medida, que limita a expansão dos gastos públicos, é determinante para que o Brasil volte a crescer e a gerar emprego e renda. Vejo que os efeitos dessa ação, a médio e longo prazos, serão sentidas diretamente no bolso do consumidor, com repercussões positivas, como redução dos juros básicos (Selic) e aumento dos investimentos produtivos. Com as contas do País em ordem, vai aumentar a confiança dos investidores na sustentabilidade da dívida pública e da economia. O Brasil, nesse cenário, diminuirá as despesas com juros.

Só para efeito de esclarecimento, já que a oposição vem batendo forte contra a PEC, o texto aprovado prevê maior folga em Saúde e Educação. Nessas duas áreas, a correção do piso dos gastos só valerá a partir de 2018, ou seja, o ano base levado em conta para cálculo do quanto poderá ser gasto a mais será 2017, quando se espera que a receita seja mais alta do que em 2016. Além disso, a proposta estabelece que a base de cálculo do piso da Saúde em 2017 será de 15% da receita líquida, e não de 13,7%, como previa o texto original. A mudança permitirá um piso de cerca de R$ 113,7 bilhões na área no ano que vem, ou seja, R$ 10 bilhões a mais do que estava previsto inicialmente. Em outras palavras, essa PEC é um plano de média e longa duração, que substitui medidas mais drásticas, como aumentar impostos, com o renascimento da famigerada CPMF, o que poderia agravar o desemprego.

Com 366 votos, a PEC 241 foi aprovada em primeiro turno

Explodindo de felicidade

Nossa, amigos, preciso dividir com vocês a minha alegria com o resultado das eleições municipais. Estou explodindo de felicidade porque o meu PTN fez bonito, muito bonito mesmo em todo o Brasil. Não foi fácil, todos trabalharam muito, se empenharam dia e noite para levar nossas propostas diretamente ao eleitor. E o resultado foi maravilhoso. Vocês sabem qual o partido que mais cresceu das eleições municipais de 2012 para agora? O PTN. Um salto de 150%, de 12 prefeituras que conquistamos há 4 anos para 30 prefeitos agora, totalizando 667.627 votos. E podemos subir ainda mais. Elegemos também 763 vereadores no Brasil, com total de 2.189.445 votos. Para um partido que ingressou em 2015 na Câmara dos Deputados com quatro parlamentares e, um ano depois, já tinha 13, o resultado destas eleições municipais comprovam que estamos no caminho certo, com nossa política transparente, participativa e em defesa da democracia direta. Só em São Paulo elegemos dois prefeitos, Igor Soares (com 66,39% dos votos válidos) em Itapevi e Professor Juliano Brito Bertolini (62,03% dos votos válidos), em Dracena. Vencemos também o primeiro turno em Osasco, com o Rogério Lins, vereador por dois mandatos, e estamos bem perto de conquistar a Prefeitura desta cidade, que é a maior da região Oeste da Grande São Paulo, com 700 mil habitantes e tem o 9º PIB do País. Vamos ainda disputar o segundo turno em Duque de Caxias (RJ), com o Dica. Também elegemos o Dr. Milton Ferreira (com 20.739 votos) vereador em São Paulo. Fizemos vereadores também em BH, Manaus, RJ, Salvador, Goiânia, Curitiba, Fortaleza, Manaus e Natal.

Fantástico! Números que me dão a certeza que o nosso projeto conquista a cada dia mais e mais adeptos, que aprovam a nossa maneira de fazer política, com o avanço da democracia e dividindo as principais questões do Brasil com a população, devolvendo a ela o seu direito de participar e opinar.

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Igor Soares venceu a eleição para prefeito em Itapevi

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